Blog: da Professora Fátima Costa "Gentileza gera gentileza" O Que você pode fazer para mudar o mundo? Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...
terça-feira, 26 de junho de 2012
Herman Jacobus Cornelis Voorwald É reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) desde janeiro de 2009. Professor titular do Departamento de Materiais e Tecnologia da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG) da Unesp, desde 1996, é membro do Conselho Superior da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e da Associação Brasileira de Ciências Mecânicas. Foi vice-reitor e assessor-chefe de Planejamento e Orçamento da Unesp no quadriênio 2005-2009. Voorwald graduou-se em engenharia mecânica pela Unesp em 1979 e tornou-se mestre na área pelo ITA em 1983. Concluiu o doutorado em engenharia mecânica na Unicamp em 1988 e, no ano seguinte, obteve o pós-doutorado no Laboratorium Soete Voor Weerstand Van Matterialen - Lastechniek, na Bélgica. Voorwald, 55 anos, é natural de Rio Claro (SP).
Ele nos recebeu no dia 18-06-2012, em Itaquaquecetuba SP.
Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá.
Eu estava lá, e foi muito boa a devolutiva para nós professores da rede Estadual de ensino.
Primeira vez que um secretário nos recebe!! A educação caminha!!!
Parabéns !!! Obrigado a nossa Dirigente Sra: Angela
domingo, 17 de junho de 2012
Humanidade? É o resumo de tudo que há de Bom dentro de cada ser humano. É o resumo dos ensinamentos de todas as religiões. É o ato de praticar o Bem sem escolher. Humanidade é o pequeno gesto de perdão quando sofremos calúnia. É o sorriso que damos para as crianças que vem nos vidros de nossos carros pedir esmola. É a capacidade de entender, respeitar a aceitar a opinião dos outros. Humanidade, representa por si, um ato de respeito ao próximo. Quem pratica Humanidade é manso e pacífico. Sério e bondoso ao mesmo tempo. A Humanidade transforma o homem e a mulher em Seres “realmente” Humanos. Não há no coração da pessoa que pratica a Humanidade o sentimento de ser o mais correto ou o mais inteligente, como acontece, com freqüência, nas religiões existentes. O termo Humanidade foi escolhido com muito cuidado para que, todos, sem diferença alguma possam participar e praticar. Aliás, participar do movimento pela Humanização do Homem é muito fácil. Não precisa pagar nada, não precisa doar nenhum bem material, não precisa ir toda semana para algum lugar, igreja, centro, etc. Não preciso nem falar que faz parte do movimento. Para participar conosco é necessário algo muito mais CARO, algo muito mais DIFÍCIL - é preciso AMOR, no sentido verdadeiro da palavra. Por isso, não cobramos nada, seria muito barato e muito fácil cobrar dinheiro. O que pedimos a todos é que pratiquem a Humanidade todos os dias. Isso, para nós é o que significa HUMANIDADE.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
DIA DOS NAMORADOS 2012
Nesta terça-feira comemora-se o dia dos namorados no Brasil.
A data, 12 de junho, foi escolhida, há mais de cinqüenta anos, por comerciantes paulistas, pela proximidade com o dia 13, dia de Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro.
Na Europa e na América do Norte, a festa dos que se amam é celebrada no dia 14 de fevereiro, dia de São Valentim ou Valentino. Este santo viveu no Século III, em Roma na época em que o imperador Claudius proibiu casamentos durante as guerras, por achar que o amor prejudicava o ânimo dos soldados. Valentino continuou a casar os jovens que o procuravam, e passou à história como padroeiro dos apaixonados.
Por sua atividade foi condenado à morte e decapitado no ano de 278.
A tradição do dia dos namorados, todavia é anterior a São Valentino. Ela se originou na festa romana da Lupercalia (que depois passou a se chamar Februata), homenagem aos deuses Pã e Juno. Neste dia, quando a primavera já se aproximava, era organizada uma cerimônia na qual, nas aldeias, os nomes das moças eram colocados em uma caixa de onde cada rapaz retirava um. A sorteada passava a ser a sua namorada - e era por ele cortejada durante os doze meses que se seguiam.
No Brasil No Brasil, o primeiro dia dos namorados foi comemorado em 1953, organizado por comerciantes paulistas. A data de 12 de junho foi escolhida por ser a véspera do dia da morte de Santo Antonio (1195-1231), tradicional casamenteiro e protetor dos apaixonados, para quem as moças acendem velas pedindo por um namorado. Curiosamente, antes de se instalar esta tradição, Santo Antonio era o santo dos objetos perdidos. Aliás, não se pode pensar em objeto mais perdido do que um namorado de quem nem se conhece ainda o rosto... O dia foi criado para fornecer um pretexto para que as pessoas amadas sejam presenteadas e assim se demonstre amor por elas.
A data pode ser um motivo para um dia especial de atenção e carinho entre namorados e quaisquer outros casais que se amem. É claro que qualquer dia e todos os dias são apropriados para se manifestar amor. Porém, como habitualmente as pessoas costumam estar envolvidas com seus afazeres, o dia dos namorados oferece uma oportunidade para que se preste mais atenção no parceiro e na relação amorosa.
O significado do namoro O namoro é o estágio inicial do encontro entre duas pessoas, período em que elas começam a se conhecer e a desmistificar as ilusões e fantasias que possam ter criado acerca do futuro de seu relacionamento. Uma vez que este trabalho de desmistificação esteja feito, o casal tem a possibilidade de avaliar se o que sobrou de realidade entre eles é suficiente para continuarem a relação. Passa-se então, caso a resposta seja afirmativa, ao um estágio mais comprometido do relacionamento, que podemos entender como sendo o casamento propriamente dito.
Precisamente por ser o estágio inicial da relação amorosa, o namoro se apresenta como o momento mais romântico da vida de um casal. A situação mais maravilhosa que pode ocorrer numa longa relação entre duas pessoas é exatamente quando, depois de um longo tempo transcorrido, o casal ainda consiga recuperar o encantamento do período de namoro. Este encantamento rejuvenesce e vivifica o amor de ambos e recria as condições indispensáveis para a boa continuidade da vida amorosa.
O dia dos namorados é uma excelente oportunidade para os casais reviverem o período de começo de relacionamento, quando todas as ilusões, fantasias e expectativas estavam acesas. Podemos nos permitir reviver a ingenuidade dos primeiros tempos e deixar que ela conviva com o ceticismo de um casamento maduro. Brincar de namorar é voltar atrás no tempo e beber na fonte de eterna juventude. Esta atividade é tão benéfica que não precisamos estar presos ao dia 12 de junho para exercê-la. Qualquer pretexto para bons momentos de namoro é válido e todo dia é dia dos namorados.
A data, 12 de junho, foi escolhida, há mais de cinqüenta anos, por comerciantes paulistas, pela proximidade com o dia 13, dia de Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro.
Na Europa e na América do Norte, a festa dos que se amam é celebrada no dia 14 de fevereiro, dia de São Valentim ou Valentino. Este santo viveu no Século III, em Roma na época em que o imperador Claudius proibiu casamentos durante as guerras, por achar que o amor prejudicava o ânimo dos soldados. Valentino continuou a casar os jovens que o procuravam, e passou à história como padroeiro dos apaixonados.
Por sua atividade foi condenado à morte e decapitado no ano de 278.
A tradição do dia dos namorados, todavia é anterior a São Valentino. Ela se originou na festa romana da Lupercalia (que depois passou a se chamar Februata), homenagem aos deuses Pã e Juno. Neste dia, quando a primavera já se aproximava, era organizada uma cerimônia na qual, nas aldeias, os nomes das moças eram colocados em uma caixa de onde cada rapaz retirava um. A sorteada passava a ser a sua namorada - e era por ele cortejada durante os doze meses que se seguiam.
No Brasil No Brasil, o primeiro dia dos namorados foi comemorado em 1953, organizado por comerciantes paulistas. A data de 12 de junho foi escolhida por ser a véspera do dia da morte de Santo Antonio (1195-1231), tradicional casamenteiro e protetor dos apaixonados, para quem as moças acendem velas pedindo por um namorado. Curiosamente, antes de se instalar esta tradição, Santo Antonio era o santo dos objetos perdidos. Aliás, não se pode pensar em objeto mais perdido do que um namorado de quem nem se conhece ainda o rosto... O dia foi criado para fornecer um pretexto para que as pessoas amadas sejam presenteadas e assim se demonstre amor por elas.
A data pode ser um motivo para um dia especial de atenção e carinho entre namorados e quaisquer outros casais que se amem. É claro que qualquer dia e todos os dias são apropriados para se manifestar amor. Porém, como habitualmente as pessoas costumam estar envolvidas com seus afazeres, o dia dos namorados oferece uma oportunidade para que se preste mais atenção no parceiro e na relação amorosa.
O significado do namoro O namoro é o estágio inicial do encontro entre duas pessoas, período em que elas começam a se conhecer e a desmistificar as ilusões e fantasias que possam ter criado acerca do futuro de seu relacionamento. Uma vez que este trabalho de desmistificação esteja feito, o casal tem a possibilidade de avaliar se o que sobrou de realidade entre eles é suficiente para continuarem a relação. Passa-se então, caso a resposta seja afirmativa, ao um estágio mais comprometido do relacionamento, que podemos entender como sendo o casamento propriamente dito.
Precisamente por ser o estágio inicial da relação amorosa, o namoro se apresenta como o momento mais romântico da vida de um casal. A situação mais maravilhosa que pode ocorrer numa longa relação entre duas pessoas é exatamente quando, depois de um longo tempo transcorrido, o casal ainda consiga recuperar o encantamento do período de namoro. Este encantamento rejuvenesce e vivifica o amor de ambos e recria as condições indispensáveis para a boa continuidade da vida amorosa.
O dia dos namorados é uma excelente oportunidade para os casais reviverem o período de começo de relacionamento, quando todas as ilusões, fantasias e expectativas estavam acesas. Podemos nos permitir reviver a ingenuidade dos primeiros tempos e deixar que ela conviva com o ceticismo de um casamento maduro. Brincar de namorar é voltar atrás no tempo e beber na fonte de eterna juventude. Esta atividade é tão benéfica que não precisamos estar presos ao dia 12 de junho para exercê-la. Qualquer pretexto para bons momentos de namoro é válido e todo dia é dia dos namorados.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Pai Nosso dos Negros Pai Nosso dos negros de todos os tempos que estais na África mãe, na América, no Brasil e em todo lugar santificando nosso êxodo em busca da libertação. Venha a nós, a Terra por Vós prometida, Terra sem “senhores”, sem “casa grande” e “senzalas” Onde todos seremos irmãos, irmãos na cor, na raça e no sonho de realizarmos aqui nesta Terra a promessa de um grande quilombo. O pão nosso de cada dia, ofertai-nos recheando de justiça a nossa mesa, ensinando-nos a perdoar o martírio de tantos negros e negras que tombaram vítimas da escravidão, do preconceito e do ódio. E não nos deixeis contaminar por essa cultura civilizada que discrimina, segrega e marginaliza. Mas mostrai-nos o caminho do Vosso projeto de libertação Da nova Terra, em que as únicas correntes serão aquelas que nos unem aos irmãos. Onde o único açoite, será o do vento acariciando nosso corpo, nosso corpo cansado de tantas batalhas, mas aberto ao Vosso imenso amor.
Trabalhos sobre a Consciência Negra, desenvolvidos durante 08 anos na "E.E.José Félix" interior de S.P (Potim)
Por vezes
sentimos que aquilo que fazemos não é
senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma
gota.
Bjs ..Prof. Fátima Costa
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Curiosidades... São Carlos Lwanga e companheiros (mártires)
São Carlos Lwanga e seus 21
companheiros sofreram o martirio durante o reinado de Mwanga. Por volta do ano
1885. O rei reuniu a corte numa manhã dando uma ordem estranha: "Todos
entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles,
porém, que querem, rezar reúnam-se contra aquele muro". O chefe dos
pagens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a seguir até o muro, sendo seguido por
outros quinze. O rei perguntou então, mas vocês rezam de verdade?. Sim meu
senhor, nos rezamos. respondeu Carlos em nomes dos companheiros que ficara a
noite toda rezando. Querem continuar rezando?. Sim meu senhor, até a morte.
Então, matem-nos, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes. Rezar,
tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino
de Mwanga, rei de Buganda, região que atualmente faz parte da Uganda.
Carlos Lwanga foi o primeiro a ser
assassinado, foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba, foi
abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia.
André Kagua, foi decapitado e o último João Maria, f02 de Junho - São Marcelino
e São Pedro.
São Marcelino era sacerdote e São
Pedro cumpria o ministério de exorcista. Foi relatado por São Damasco que
quando menino ouviu do próprio carrasco dos Santos o relato da morte deles. O
algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque
justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as
próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue.
Os corpos desses mártires ficaram
escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela
devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhe digna sepultura. Desde 1751 a
basílica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem
remontar à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um
dos dois santos titulares, esta localizada onde avia Labicana cruza com a via
Merulana , nas proximidades de São João de Latrão e Santa Maria Maior. Foi lançado
em um pântano.
São Carlos Lwanga e os 21 mártires
ugandenses, foram beatificados por Bento XV e canonizados por Paulo VI no dia
18 de outubro de 1964, na presença dos padres do Concílio Vaticano II, e o
próprio Paulo VI consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário que surgiu em
Namugongo, onde os três pajens guiados por Carlos Lwanga quiseram rezar até a
morte.
Referência para nossas crianças!!!! Pense com carinho...
Moldes de Bonecas de pano para imprimir – As bonecas de pano são criativas e um grande presente, pois tudo o que é artesanal acaba tendo um efeito único para quem recebe. Por isso, se você deseja dar umpresente
Para quem não sabe Como Fazer Bonecas de Pano a melhor opção é procurar sites que ajudam a começar a fazer esse tipo de boneca. Há na internet vários sites que oferecem dicas e sugestões para fazer bonecas de panos, incluindo passo a passo para fazer boneca de pano. Assim, não perca tempo, ajunte o materialnecessário e procure ajuda. Ao invés de gastar dinheiro comprando bonecas de plásticos prontas, faça um trabalho artesanal para conquistar a alegria de quem será presenteado. Vale a pena fazer bonecas de panos, inclusive é possível ganhar dinheiro com essas bonecas, fazendo-as para vender em feiras de artesanato ou para conhecidos.
domingo, 3 de junho de 2012
Veja a segundo parte deste texto > Os Brancos, Amarelos e Índios são “mutações” do homem original Negro
Interessante
que muitos vão dizer que o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus,
partindo-se dessa premissa e se esse for o mesmo Homem Moderno como nós o
conhecemos, então Deus era Negro. Muitas pessoas desde criança questionam, por
que os homens criados a imagem e semelhança de Deus são tão diferentes entre
si? Por que há Brancos, Negros, Amarelos etc.? Os Brancos, Amarelos e Índios
são “mutações” do homem original Negro.
Resumindo o trabalho tanto de Langaney quanto de Sforza: se
existem diferenças genéticas entre grupos étnicos, elas
estão somente na freqüência com que cada gene ou grupos de genes se apresentam
nas diversas populações. O que faz, então, com que os etíopes tenham a pele
escura, enquanto os belgas têm pele clara? Ainda é cedo para esperar uma
resposta definitiva, mas hoje há um consenso de que as diferenças são
circunstanciais. “Provavelmente, uma simples questão de clima”, explica
Langaney. Do ponto de vista bioquímico, por
exemplo, não existem classificações como brancos, negros e amarelos: apenas
pessoas com menos ou mais melanina. É essa substância, presente nas
camadas profundas da epiderme, que responde pela coloração da pele, dos cabelos
e dos olhos. Quanto mais melanina, mais escura a pele.
Ainda não conseguimos explicar o mecanismo de incidência do sol
na coloração da pele, nem como isso se transfere hereditariamente, mas sabemos
muito bem, por outro lado, que a síntese da vitamina D depende diretamente dos
raios ultravioleta”, revela Langaney. Presentes em maior quantidade nas zonas
tropicais, esses raios são menos absorvidos por peles escuras do que pelas
claras. A falta de vitamina D, por sua vez, causa raquitismo. “Basta uma
simples olhadela no mapa-múndi para notar que, geograficamente, de acordo com a
região em que se estabeleceram, as populações são menos ou mais claras.” Antes
das grandes migrações que, a partir do século XVI, marcaram a história da
humanidade, todos os grupos de pele mais escura se situavam nas zonas tropicais, enquanto
os mais claros são sempre aqueles próximos das latitudes mais altas. Ao
mesmo tempo, zonas intermediárias, como as Filipinas ou a Índia, são ocupadas
por pessoas de cores igualmente intermediárias.
Segundo a teoria mais aceita atualmente, os homens que migraram
da África Central ou do Oriente Próximo em direção ao norte teriam mudado de
cor de pele para melhor absorver os raios ultravioleta . Assim, escapariam à
ameaça do raquitismo, já que o Sol aparecia menos por lá do que nas terras de
onde, supõe-se, vieram.
Além disso, tudo leva a crer que as
diferenças de cor que notamos entre um negro e um asiático, por exemplo,
ocorreram há pouco tempo na escala de desenvolvimento da humanidade. Principalmente quando comparadas com
características essenciais: é quase certo que o código genético que determina
que todos tenham 4,5 metros quadrados de pele antecedeu em muito o que
determina a coloração da pele. Para usar o mesmo exemplo, a
cor da pele parece levar de 20.000 a 40.000 anos para se modificar.A
conclusão vem do fato de a América ter sido povoada, a partir da Ásia do Norte,
há não mais de 40.000 anos. Este intervalo teria sido suficiente para que a
incidência solar dos trópicos fizesse efeito e escurecesse as populações que
ali se estabeleceram, os ameríndios. “E o que são 40.000 anos diante dos 4
milhões de anos que forjaram biologicamente a espécie humana?”, pergunta
Langaney.
Assim como a cor da pele, as estaturas também parecem estar ligadas
ao tipo de meio ambiente eleito por uma população. E não deve ter sido necessário muito mais
tempo do que o gasto nas mudanças de cor para que populações africanas
desenvolvessem estaturas tão discrepantes como entre pigmeus (1,50 metro),
habitantes da floresta equatorial, e os saras (1,80 m) que habitam zonas áridas
do continente. É certo que a transformação das sociedades rurais agrícolas em
sociedades urbanas industrializadas interferiu violentamente nessa divisão: um
estudo da média de altura dos recrutas militares franceses entre 1880 e 1970
mostra que a população masculina do país chegou a crescer 7 centímetros nesses
noventa anos. As exceções só confirmam a regra.
A seu modo, Sforza também reforça a tese de que as diferenças
aparentes são mais ligadas a fatores climáticos e ambientais do que a origens
distintas. Em sua árvore genealógica, a cor da
pele não é um critério e nada impede que brancos e negros saiam da mesma
família. Os
branquelos lapões do norte europeu vieram do mesmo grupo — caucasianos — que
originou os escuros berberes da África. As diferenças, assim como a distância
genética, portanto, foram adquiridas através do tempo. Quanto
mais distantes geograficamente, menos as populações se parecem.
“A rede genética mostra que as discordâncias se fizeram durante a colonização
do mundo”, esclarece Langaney.
Embora a cadeia genética de cada uma dessas famílias tenha
sofrido alterações à medida que elas se afastavam e se subdividiam, nenhuma
desenvolveu qualquer tipo de gene específico. Recentemente, Sforza demonstrou
que, além da coincidência geográfica,a
familiaridade genética se superpõe quase sempre a uma familiaridade lingüística.
Ou seja, quanto mais geneticamente próximos os grupos, mais suas línguas se
correspondem.
Arqueologicamente, hoje poucos duvidam da origem africana
do “homem moderno”: supõe-se que ele surgiu
entre a África Central e o Oriente Próximo, há 100.000
ou 150.000 anos. Pelo
menos é o que indicam seus vestígios mais antigos, entre 100.000 e 125.000
anos, encontrados no continente africano. Mas foi com a descoberta do Homem de
Qafzeh, um crânio desenterrado na Palestina, que a tese da migração do Homo
sapiens sapiens começou a se concretizar: Eva, o nome dado ao mais perfeito
exemplar do passado humano, viveu há 92.000 anos. Para Sforza, a data-chave do
momento em que os ramos africanos e não-africanos se separaram para iniciar a
grande andança, espalhando tipos tão diferentes pelos quatro cantos do mundo
que, às vezes, é difícil acreditar virem todos do mesmo ancestral. Para
Langaney e Sforza, apenas mais uma prova da sabedoria do velho ditado popular:
as aparências realmente enganam.
É amigo leitor, podemos dizer filosoficamente: os nossos
sentidos nos enganar….
Abraços do Benito Pepenteressante que muitos vão dizer que o
homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, partindo-se dessa premissa e se
esse for o mesmo Homem Moderno como nós o conhecemos, então Deus era Negro.
Muitas pessoas desde criança questionam, por que os homens criados a imagem e
semelhança de Deus são tão diferentes entre si? Por que há Brancos, Negros,
Amarelos etc.? Os Brancos, Amarelos e Índios são “mutações” do homem original
Negro.
Resumindo o trabalho tanto de Langaney quanto de Sforza: se
existem diferenças genéticas entre grupos étnicos, elas
estão somente na freqüência com que cada gene ou grupos de genes se apresentam
nas diversas populações. O que faz, então, com que os etíopes tenham a pele
escura, enquanto os belgas têm pele clara? Ainda é cedo para esperar uma
resposta definitiva, mas hoje há um consenso de que as diferenças são
circunstanciais. “Provavelmente, uma simples questão de clima”, explica
Langaney. Do ponto de vista bioquímico, por
exemplo, não existem classificações como brancos, negros e amarelos: apenas
pessoas com menos ou mais melanina. É essa substância, presente nas
camadas profundas da epiderme, que responde pela coloração da pele, dos cabelos
e dos olhos. Quanto mais melanina, mais escura a pele.
Ainda não conseguimos explicar o mecanismo de incidência do sol
na coloração da pele, nem como isso se transfere hereditariamente, mas sabemos
muito bem, por outro lado, que a síntese da vitamina D depende diretamente dos
raios ultravioleta”, revela Langaney. Presentes em maior quantidade nas zonas
tropicais, esses raios são menos absorvidos por peles escuras do que pelas
claras. A falta de vitamina D, por sua vez, causa raquitismo. “Basta uma
simples olhadela no mapa-múndi para notar que, geograficamente, de acordo com a
região em que se estabeleceram, as populações são menos ou mais claras.” Antes
das grandes migrações que, a partir do século XVI, marcaram a história da
humanidade, todos os grupos de pele mais escura se situavam nas zonas tropicais, enquanto
os mais claros são sempre aqueles próximos das latitudes mais altas. Ao
mesmo tempo, zonas intermediárias, como as Filipinas ou a Índia, são ocupadas
por pessoas de cores igualmente intermediárias.
Segundo a teoria mais aceita atualmente, os homens que migraram
da África Central ou do Oriente Próximo em direção ao norte teriam mudado de
cor de pele para melhor absorver os raios ultravioleta . Assim, escapariam à
ameaça do raquitismo, já que o Sol aparecia menos por lá do que nas terras de
onde, supõe-se, vieram.
Além disso, tudo leva a crer que as
diferenças de cor que notamos entre um negro e um asiático, por exemplo,
ocorreram há pouco tempo na escala de desenvolvimento da humanidade. Principalmente quando comparadas com
características essenciais: é quase certo que o código genético que determina
que todos tenham 4,5 metros quadrados de pele antecedeu em muito o que
determina a coloração da pele. Para usar o mesmo exemplo, a
cor da pele parece levar de 20.000 a 40.000 anos para se modificar.A
conclusão vem do fato de a América ter sido povoada, a partir da Ásia do Norte,
há não mais de 40.000 anos. Este intervalo teria sido suficiente para que a
incidência solar dos trópicos fizesse efeito e escurecesse as populações que
ali se estabeleceram, os ameríndios. “E o que são 40.000 anos diante dos 4
milhões de anos que forjaram biologicamente a espécie humana?”, pergunta
Langaney.
Assim como a cor da pele, as estaturas também parecem estar
ligadas ao tipo de meio ambiente eleito por uma população. E não deve ter sido necessário muito mais
tempo do que o gasto nas mudanças de cor para que populações africanas
desenvolvessem estaturas tão discrepantes como entre pigmeus (1,50 metro),
habitantes da floresta equatorial, e os saras (1,80 m) que habitam zonas áridas
do continente. É certo que a transformação das sociedades rurais agrícolas em
sociedades urbanas industrializadas interferiu violentamente nessa divisão: um
estudo da média de altura dos recrutas militares franceses entre 1880 e 1970
mostra que a população masculina do país chegou a crescer 7 centímetros nesses
noventa anos. As exceções só confirmam a regra.
A seu modo, Sforza também reforça a tese de que as diferenças
aparentes são mais ligadas a fatores climáticos e ambientais do que a origens
distintas. Em sua árvore genealógica, a cor da
pele não é um critério e nada impede que brancos e negros saiam da mesma
família. Os
branquelos lapões do norte europeu vieram do mesmo grupo — caucasianos — que
originou os escuros berberes da África. As diferenças, assim como a distância
genética, portanto, foram adquiridas através do tempo. Quanto
mais distantes geograficamente, menos as populações se parecem.
“A rede genética mostra que as discordâncias se fizeram durante a colonização
do mundo”, esclarece Langaney.
Embora a cadeia genética de cada uma dessas famílias tenha
sofrido alterações à medida que elas se afastavam e se subdividiam, nenhuma
desenvolveu qualquer tipo de gene específico. Recentemente, Sforza demonstrou
que, além da coincidência geográfica,a
familiaridade genética se superpõe quase sempre a uma familiaridade lingüística.
Ou seja, quanto mais geneticamente próximos os grupos, mais suas línguas se
correspondem.
Arqueologicamente, hoje poucos duvidam da origem africana
do “homem moderno”: supõe-se que ele surgiu
entre a África Central e o Oriente Próximo, há 100.000
ou 150.000 anos. Pelo
menos é o que indicam seus vestígios mais antigos, entre 100.000 e 125.000
anos, encontrados no continente africano. Mas foi com a descoberta do Homem de
Qafzeh, um crânio desenterrado na Palestina, que a tese da migração do Homo
sapiens sapiens começou a se concretizar: Eva, o nome dado ao mais perfeito
exemplar do passado humano, viveu há 92.000 anos. Para Sforza, a data-chave do
momento em que os ramos africanos e não-africanos se separaram para iniciar a
grande andança, espalhando tipos tão diferentes pelos quatro cantos do mundo
que, às vezes, é difícil acreditar virem todos do mesmo ancestral. Para
Langaney e Sforza, apenas mais uma prova da sabedoria do velho ditado popular:
as aparências realmente enganam.
É amigo leitor, podemos dizer filosoficamente: os nossos
sentidos nos enganar….
Abraços do Benito Pepe
Os Brancos, Amarelos e Índios são “mutações” do homem original Negro
A alguns anos atrás assisti em um Canal Cultural de uma TV
fechada uma pesquisa científica falando sobre a origem do homem branco e da
“diversidade das raças” no Planeta Terra, dizia sumamente que todos
os homens modernos vieram de uma única raça: a
Negra. Portanto somos todos negros em nossa origem
biológico-genética, a única coisa que nos diferencia é a cor de nossa pele,
nada mais.
Desde então procurava saber mais sobre o assunto até que
encontrei na Revista SuperInteressante uma reportagem falando sobre esse
tema. Seu título: “Brancos, negros, índios e amarelos:
Todos parentes”. O
texto abaixo é uma adaptação livre e atualizada dessa reportagem. Em suma
veremos que Brancos, Índios e Amarelos vieram todos dos Negros Africanos.
Anos atrás no “Museu do Homem de Paris” houve uma exposição
intitulada “Todos
Diferentes, Todos Parentes”, a reportagem que agora posto
lembra que se Morton estivesse vivo (Morton foi um grande cientista que morreu
em 1851, estudava a “diferença” entre as raças humanas) ele certamente teria um
enfarto fulminante ao ver que várias pessoas, incluindo crianças, remontavam,
em uma tela de computador, aquilo que ele levou décadas em sua vida
fazendo no laboratório. Diariamente, centenas de jovens e curiosos em geral se
divertiram na mostra criando “homens” inimagináveis, numa miscelânea que
inclui os mais variados tipos de cabelo, olhos, rosto ou mesmo o tamanho do
nariz.
Essa brincadeira se confunde com a própria explicação da origem
do homem moderno, o Homo sapiens sapiens: a de que, ao contrário do que pensava Morton,
as diferenças físicas, tão gritantes a nossos olhos, não passam de detalhes na
história de uma espécie que, embora numerosa e espalhada por todo o mundo, em
última análiseprovém de
um único ancestral. As
aparências enganam. “O sentido da visão tem um papel primordial nas percepções
humanas, enquanto várias espécies de animais que diferem na cor dos pêlos ou da
pele parecem não dar a menor importância a isso”, brinca o francês André
Langaney, chefe do laboratório de Biometria de Genética da Universidade de
Genebra.
É certo que as questões de um século atrás ainda persistem: se
somos descendentes de um mesmo antepassado, por que alguns têm a pele negra,
cabelos crespos e olhos escuros, enquanto outros têm olhos puxados, cabelos
lisos e a pele amarela? Por
que os pigmeus medem em média 1,50 metro, enquanto suecos chegam a 1,77 metro?
As diferenças são tantas, que apenas enumerá-las já soa como uma missão
impossível — quanto mais listar respostas para cada uma… Mas para geneticistas
como Langaney ou o célebre italiano Luigi Luca Cavalli-Sforza, um dos maiores
especialistas no assunto,muito
mais numerosas e essenciais são as igualdades. Todo homem, seja
ianomâmi ou finlandês, possui cerca de 4,5 metros quadrados de pele, 100
órgãos, 450 músculos motores, 211 ossos, 950 quilômetros de tubos (veias e
artérias), 100.000 quilômetros de fibras nervosas, 5 litros de sangue, 60
trilhões de células, etc. etc.
Tão importante ainda é que jamais se encontraram genes que
pudessem ser considerados característicos de uma única população, por mais
isolada que ela viva. Isto é: os cerca de 3 bilhões de componentes do
patrimônio genético são compartilhados pelos 6 bilhões de homens que ocupam o
Planeta. Sem exceções. É o que asseguram décadas de pesquisas, em especial as
realizadas por aqueles dois especialistas. Langaney concentrou seu trabalho em
três genes que são fundamentais no ser humano. O primeiro, responsável pelo
tipo sangüíneo, é o sistema ABO. O outro, o do fator Rhesus, determina o Rh
positivo e negativo. Quanto ao terceiro, o Gm, é o gene que produz a
imunoglobulina, substância essencial para o sistema imunológico. Tais genes se
encontram em centenas de grupos étnicos, cujas células a equipe de Langaney
vasculhou. E o pesquisador é taxativo: isto
descarta a possibilidade de existirem genes “brancos”, “negros” ou “amarelos”,
como se acreditou até há pouco.
“Nenhuma população se isolou por um tempo suficiente para se
constituir como uma raça completamente diferenciada”, garante Cavalli-Sforza.
Professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, ele diz isso com a
autoridade de quem nos últimos cinqüenta anos se dedicou
a construir a mais completa e ambiciosa árvore genealógica da espécie humana e hoje se dá ao conforto de
andar de chinelos nos corredores da universidade.
Sforza testou nada menos de 120 características humanas gravadas
nos genes, inclusive o fator Rhesus e os sistemas ABO e Gm. E também não poupou
o computador de Stanford para reagrupar milhares de trabalhos lingüísticos e
arqueológicos, a partir dos quais selecionou os 42 grupos mais
estudados, numa amostragem perfeita doshabitantes dos cinco continentes. Etíopes, pigmeus, europeus em geral,
lapões, esquimós, japoneses, polinésios e índios americanos são apenas algumas
das etnias escolhidas por ele. E, a partir desses estudos, o geneticista
genovês radicado nos Estados Unidos chegou a uma conclusão inovadora: a de que
era possível reconstituir a história da evolução humana com base na freqüência
de certos genes, o chamado critério de distância genética.
O fator Rhesus é um exemplo que pode ajudar a entender essa
conclusão. Sforza verificou que 16% dos ingleses tinham o fator Rhesus
negativo, enquanto a freqüência nos bascos era de 9% e nos japoneses 0%. “Se
nos limitarmos ao Rhesus, podemos dizer que os ingleses são mais próximos dos
bascos que dos japoneses.” É lógico que, para obter a distância genética entre
as populações, Sforza não usou apenas um gene;
analisou mais de uma centena. Graças
a esse critério, pôde chegar então às sete grandes famílias, os colonizadores
da Terra: africanos, caucasianos, asiáticos do sul, asiáticos do norte,
australianos, insulares do Pacífico e ameríndios.
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