quarta-feira, 30 de junho de 2010

30/06 Independência República Democrática do Congo - ex-Zaire.















República Democrática do Congo - ex-Zaire


A República Democrática do Congo (RDC), ex-Zaire, é o terceiro maior país africano. Situada no coração do continente, é coberta de florestas tropicais e muitos rios, destacando-se o Congo, o segundo mais extenso da África, que deságua no oceano Atlântico. A fronteira com os vizinhos Uganda, Ruanda, Burundi e Tanzânia é formada por vários lagos: Albert, Edward, Kivu, Mweru e Tanganica, o maior deles. Na região, montanhosa e vulcânica, ficam os parques nacionais de Kahuzi-Biega e Virunga, ambos santuários de gorilas, declarados patrimônio natural da humanidade. O país lidera a produção mundial de diamantes, possuindo ainda vastas reservas de cobre e cobalto, concentradas no centro e no sudeste. A exploração das riquezas minerais, porém, é dificultada pelas péssimas condições de transporte - uma viagem de trem ou de ônibus de Kinshasa, a capital, até Lubumbashi, no sudeste, dura cerca de duas semanas. Com uma das menores rendas per capita do mundo (US$ 130), a economia congolesa sofre as conseqüências de décadas de corrupção sob a ditadura de Mobutu Sese Seko, deposto em 1997 por uma rebelião. Ao assumir o poder, o líder rebelde Laurent Kabila muda o nome do país de Zaire para República Democrática do Congo.



Fatos Históricos

A região é ocupada na Antiguidade por bantos da África Oriental e povos do rio Nilo, que ali fundam os reinos de Baluba e do Congo. Em 1878, o explorador Henry Stanley funda entrepostos comerciais no rio Congo, sob ordem do rei belga Leopoldo II. Na Conferência de Berlim, em 1885, que divide a África entre as potências européias, Leopoldo II recebe o território como possessão pessoal. Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se colônia da Bélgica, chamada Congo Belga.



Independência

O movimento nacionalista tem início nos anos 50 sob liderança de Patrice Lumumba. Em 30 de junho de 1960, o Congo conquista a independência com o nome de República do Congo - em 1964 é acrescentado o adjetivo "democrática". Lumumba assume o cargo de primeiro-ministro e Joseph Kasavubu, a Presidência. A maioria dos colonos europeus deixa o país. Em julho de 1960 eclode uma rebelião contra Lumumba, liderada por Moise Tshombe. Antes do final do ano, Kasavubu afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro num golpe de Estado. Lumumba é seqüestrado e assassinado em janeiro de 1961. Tropas de diversos países (incluindo o Brasil) são enviadas pela ONU para restabelecer a ordem, o que ocorre em 1963, com a fuga de Tshombe. As tropas da ONU retiram-se em junho de 1964. Dias depois ocorre uma reviravolta: Tshombe regressa e assume a Presidência com apoio da Bélgica e dos EUA. Em novembro de 1965, ele é derrubado num golpe liderado por Mobutu Joseph Désiré.



Ditadura de Mobutu

Mobutu estabelece uma ditadura personalista, tornando o país um estratégico aliado das potências capitalistas na África. No início dos anos 70 lança sua política de "africanização", proibindo nomes ocidentais e cristãos. Como parte da campanha, muda em 1971 o nome do país para Zaire e da capital para Kinshasa (ex-Leopoldville). Ele próprio passa a se chamar Mobutu Sese Seko Koko Ngbendu wa za Banga, que significa "o todo-poderoso guerreiro que, por sua resistência e inabalável vontade de vencer, vai de conquista em conquista deixando fogo à sua passagem".



Oposição

Líderes rivais unem-se em 1988 para organizar a oposição, mas são presos ou exilados. Pressões internacionais levam Mobutu a adotar o pluripartidarismo em 1990. Em outubro de 1991, o líder oposicionista Etienne Tshisekedi é nomeado como primeiro-ministro, mas recusa-se a prestar juramento a Mobutu e é substituído. Os EUA põem em dúvida a legitimidade do governo e a Alemanha corta a ajuda financeira ao país. Em dezembro, Mobutu cancela as eleições. Tshisekedi é reconduzido ao cargo no ano seguinte. Em 1993, o Alto Conselho da República, criado pela conferência nacional, ordena o desligamento de Mobutu dos negócios de Estado e convoca greve geral.



Mobutu ignora a resolução. No final do mês, o Exército amotina-se quando ele tenta pagar os soldos com notas de 5 milhões de zaires (cerca de US$ 2), já recusadas em 1992 por não terem valor. Mobutu responsabiliza Tshisekedi pela rebelião, que deixa mais de mil mortos, e nomeia um governo de união nacional. EUA e União Européia não o reconhecem e apóiam a instalação de um regime de transição formado pela aliança oposicionista liderada por Tshisekedi. Em junho de 1995, o período de transição é prolongado por dois anos. Eleições gerais, previstas para o mês seguinte, não se realizam.



Guerra civil

Em 1994, mais de 1 milhão de ruandeses (em sua maioria hutus) foragidos do genocídio em seu país ingressam no leste do Zaire. A chegada dos refugiados desestabiliza a região, habitada há mais de 200 anos pelos tutsis baniamulenges, inimigos históricos dos hutus. Sentindo-se negligenciados por Mobutu - que tolera a presença dos hutus na região -, os baniamulenges iniciam uma rebelião em outubro de 1996, liderados por Laurent-Désiré Kabila.



O movimento conta com o apoio decisivo da vizinha Uganda e do regime tutsi de Ruanda, e ganha rapidamente a adesão da população, insatisfeita com a pobreza e a corrupção no governo. Nos meses seguintes aumentam os choques entre a guerrilha, batizada de Aliança das Forças Democráticas pela Libertação do Congo-Zaire (AFDL) e o Exército, que enfrenta deserção em massa. A escalada da ofensiva coincide com a ausência de Mobutu, que vai para a Europa em agosto submeter-se a tratamento médico para câncer na próstata. Apesar de muito doente, retorna ao território em dezembro com o objetivo de deter a rebelião. Em 1997, a guerra civil alastra-se pelo território, nos sentidos norte-sul e leste-oeste. Em fevereiro, a Força Aérea bombardeia as cidades de Bukavu, Shabunda e Walikale, sob controle rebelde. Mobutu propõe cessar-fogo à guerrilha em março, mas a AFDL não negocia. No mesmo mês conquista Lubumbashi, Kisangani (as duas maiores cidades depois de Kinshasa) e Mbuji-Mayi, a "capital dos diamantes".



República Democrática do Congo

Os rebeldes propõem ao Exército a ocupação pacífica de Kinshasa e, em 17 de maio de 1997, entram na capital sob aplausos da população. Kabila assume o poder, forma um governo de salvação nacional, promete eleições gerais e retoma o antigo nome do país - República Democrática do Congo -, adotado entre 1964 e 1971. No dia anterior à tomada de Kinshasa, Mobutu parte para o Palácio Gbadolite (o "Versalhes" africano), na selva, de onde foge para o exílio no Togo. Morre em setembro, no Marrocos.



Revolta contra Kabila

Apesar da promessa de democracia, um dos primeiros atos do novo presidente é a suspensão dos partidos e a proibição de manifestações políticas. As medidas autoritárias e o rompimento de Kabila com Ruanda e Uganda provocam insatisfação popular, sobretudo dos antigos aliados, os tutsis baniamulenges. Em janeiro de 1998, militares baniamulenges se amotinam contra o regime. Em fevereiro, o governo prende chefes tribais e professores universitários na região de Kivu, leste do país, onde vivem os tutsis. A revolta se alastra, recebendo o apoio ruandês e ugandense contra Kabila e, em junho, degenera em guerra civil. Os combates contra o governo ocorrem nos sentidos norte-sul e leste-oeste, repetindo a trajetória da ofensiva que no ano anterior depôs Mobutu e levou Kabila ao poder.



Intervenção estrangeira

Enfraquecido, Kabila pede socorro militar a Angola, Zimbábue e Namíbia para frear o avanço dos tutsis baniamulenges, que já ocupam grandes áreas do território congolês e ameaçam invadir Kinshasa. Em 2 de agosto, tropas, tanques, aviões e helicópteros dos três países entram no Congo e atacam posições dos rebeldes. Em resposta, Uganda e Ruanda ameaçam intervir diretamente.



A entrada de forças estrangeiras no conflito detém a revolta militar contra Kabila em menos de duas semanas, mas obriga o presidente a prometer eleições gerais para 1999.



Dados Gerais

Nome oficial: República Democrática do Congo (République Démocratique du Congo)



Capital: Kinshasa



Nacionalidade: congolesa



Idioma: francês (oficial), dialetos bantos e sudaneses (principais: quissuaíle, quiluba, quicongo)



Religião: cristianismo 87,2% (católicos 41%, protestantes 32%, seitas cristãs africanas 13,4%, outros cristãos 0,8%), crenças tradicionais e outras 11,6%, islamismo 1,2% (1995)



Moeda: novo zaire



Cotação para 1 US$: 141.500,00 (jul./1998)



Geografia

Localização: centro-sul da África



Características: bacia do rio Congo, com lagos e pântanos (centro e NO), circundada por relevos elevados, planície dos grandes lagos (L), montanhas (SE)



Clima: equatorial chuvoso (maior parte)



Área: 2.344.885 km²



População: 49,2 milhões (1998)



Composição étnica: lubas 18%, congos 16,1%, mongos 13,5%, ruandas 10,3%, zandis 6,1%, bangis e ungalas 5,8%, teques 2,7%, boas 2,3%, tchoques 1,8%, outros 23,4% (1983)



Cidades principais: Kinshasa (4.655.300), Lubumbashi (851.400), Mbuji-Mayi (806.500), Kinsagani (417.500), Kananga (393.000) (1994)



Patrimônios da Humanidade: Parques Nacionais Virunga, Garamba, Kahuzi-Biega e Salonga; Reserva Okapi



Governo

República presidencialista (ditadura desde 1997).



Chefe de Estado e de governo: presidente Laurent-Désiré Kabila (AFDL) (desde 1997).



Divisão administrativa: 11 províncias.



Partido político: - Aliança das Forças Democráticas pela Libertação do Congo-Zaire (AFDL) (único legal).



Legislativo: não há, suspenso desde 1997.



Constituição: suspensa desde 1997.



Economia

Agricultura: café (48 mil t), óleo de palma (180 mil t), palmito (72 mil t), látex (13 mil t), cana-de-açúcar (1,3 milhão de t), cacau (7,3 mil t), chá (3,3 mil t), pluma de algodão (9 mil t), caroço de algodão (17,5 mil t) (1997)



Pecuária: bovinos (1,1 milhão), ovinos (1 milhão), caprinos (4,1 milhões), suínos (1,2 milhão), aves (25 milhões) (1997)

Pesca: 147,2 mil t (1995)



Mineração: diamante (20,6 milhões de quilates), cobre (28,8 mil t), cobalto (2 mil t), petróleo (10 milhões de barris) (1996)



Indústria: têxtil, materiais de construção (cimento), alimentícia



Parceiros comerciais: Bélgica, EUA, França, Reino Unido



Fonte: www.mulheresnegras.org



segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Benedita da Silva entrevista concedida à revista RAÇA BRASIL”.

















Benedita da Silva




“A primeira vez que estive com Benedita da Silva foi no lançamento de um de meus livros Manual de Sobrevivência do Negro no Brasil no início dos anos 90, no Rio de Janeiro”, recorda Maurício Pestana, presidente do conselho editorial de RAÇA BRASIL, minutos antes de iniciar esta entrevista. Passaram mais de uma década e neste período a ascensão política de Bené (como carinhosamente é chamada) atingiu níveis jamais conquistados por um negro no Brasil: foi vereadora, deputada, senadora, ministra e governadora. “Sua trajetória tem servido de inspiração e também de críticas, mas, seja qual for a opinião, uma coisa é certa: Benedita da Silva tem lugar seguro na história política do Brasil. Como você poderá comprovar nesta entrevista concedida à RAÇA BRASIL”.



A SENHORA OCUPOU PRATICAMENTE TODAS AS ESFERAS DE PODER EM SEU ESTADO. FOI VEREADORA, DEPUTADA, SENADORA E GOVERNADORA, COMO É LIDAR COM O PODER SENDO NEGRA, EM UM PAÍS QUE O PODER É MAJORITARIAMENTE MASCULINO E BRANCO?

Isto é uma conquista. Certamente minha militância tem demonstrado os resultados que tenho até então para fazer com que o negro ocupe um espaço, e de destaque, isso não signifi ca dizer que acabou o racismo, o negro está chegando, porque estamos lutando e batalhando. Na medida em que você tem consciência da existência da desigualdade social com marcas profundas na desigualdade racial e queira levar isso como bandeira na política, temos que trabalhar muito, não é fácil, então tenho como grande desafi o em todos os espaços que ocupo poder estar na condição de mulher negra num país visivelmente preconceituoso. Mas é importante dizer o quanto é sofrido para quem levantar essa bandeira no convívio e na disputa do poder.



PARA SENHORA, UMA PESSOA DE ORIGEM HUMILDE, COMO A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO NEGRA E EXCLUÍDA DESTE PAÍS QUAL O MAIOR OBSTÁCULO QUE O NEGRO ENFRENTA PARA CONQUISTAR A ASCENSÃO E O PODER POLÍTICO? Primeiro o descrédito. Culturalmente nós negros temos que trabalhar e conviver com o descrédito, vamos ouvir o tempo todo “isto não vai dar certo, isto não vai levar a lugar algum”, temos que enfrentar o fato da nossa imagem não estar associada historicamente à inteligência, que o espaço a ser ocupado não é o nosso, enfrentar as rasteiras, aquelas coisas que você sabe...



Ficam evidentes o preconceito, a disputa, você observa que seu adversário está incomodado com sua imagem, com sua inteligência.



NA CONDIÇÃO DE SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E DOS DIREITOS HUMANOS, COMO TEM SIDO TRABALHAR EM UM GOVERNO QUE VEM SENDO ACUSADO DE ENDURECER E DE ATÉ USAR DE UMA CERTA TRUCULÊNCIA NAS COMUNIDADES ONDE VIVEM A MAIORIA DA POPULAÇÃO NEGRA DO RIO DE JANEIRO?

O governo do estado do Rio de Janeiro pela primeira vez em muitos anos tem uma aliança muito forte com o governo federal, que está investindo seus equipamentos, no saneamento básico dentro do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC).



Hoje, o resultado que nós temos é este abandono mas, o governo do estado do Rio de Janeiro está entrando nas comunidades para dar segurança e oportunidades.


EXISTEM SETORES DO MOVIMENTO NEGRO (PRINCIPALMENTE NO RIO DE JANEIRO) QUE A ACUSAM DE NÃO TER UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO JUNTO À QUESTÃO RACIAL. COMO A SENHORA VÊ ISSO?

Dizer que a minha história não faz parte do sucesso da nossa luta é não ter o mínimo de visão, ou melhor, é ter uma visão restrita, minha primeira aliança não foi a partir da cor da pele, porque a cor da pele pelo contrario, em algum tempo eu a rejeitei, porque ela signifi cava o horrível, o feio, o ruim, o analfabeto, o ignorante, o que morava em piores condições e passava fome, então eu poderia negar isso, sempre tive instrumentos para negá-lo. Graças a Deus, tive a oportunidade de ter militância em diferentes movimentos, e sou uma pessoa completa porque sou do movimento das mulheres, sou do movimento negro, sou do movimento do favelado. Então quem tem esta trajetória, quem tem este acúmulo, tem uma visão muito mais abrangente porque eu não conheço só os negros que conseguiram chegar às universidades, nem apenas os negros que conseguiram chegar às instituições do movimento negro, eu conheci aqueles negros que não serviram de inspiração para livros, mas que eram minha própria história, minha própria vida.



COMO FOI SUA VIDA À FRENTE DE UM MINISTÉRIO DO GOVERNO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA?

Tenho orgulho de ter passado pelo do qual recebi do Presidente Lula, um ministério com verba, com poder e não uma salinha... Construímos um grande trabalho que frutifi cou e que tem sido um dos grandes instrumentos para as políticas sociais do governo, que é o Ministério da Assistência Social, hoje, Desenvolvimento Social de Combate à Fome. Tenho orgulho de minha passagem pelo governo.




Jackson, um dos mais conhecidos defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos.



























Obama perdoa Jesse Jackson por comentário 'grosseiro'


Jesse Jackson discorda do foco dos discursos recentes de Obama

Um porta-voz do virtual candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o candidato perdoou o reverendo Jesse Jackson por um comentário “grosseiro” feito por ele em relação a Obama em um canal de TV americano.

Jackson, um dos mais conhecidos defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos, tinha sido convidado para falar em um programa de entrevistas no canal de TV Fox News e, enquanto o programa não começava, explicou a outro convidado sua opinião a respeito de recentes discursos de Obama sobre moralidade.



Em um murmúrio, Jackson criticou a forma como Obama tem se dirigido à comunidade negra e afirmou que queria cortar os testículos do democrata, sem saber que o microfone captou os comentários dele.



Desde que seus comentários foram divulgados, na quarta-feira, Jackson pediu publicamente desculpas a Obama.



Segundo o porta-voz do candidato Bill Burton, Obama irá “continuar a falar sobre as responsabilidades que temos com nós mesmos e com os outros, e obviamente aceita o pedido de desculpas do reverendo Jackson”.



Problemas com pastores



Jesse Jackson, que apóia a candidatura de Obama, explicou que estava tentando encorajar o senador Obama a falar sobre outras questões importantes da comunidade negra e não apenas sobre a responsabilidade moral de homens negros – o motivo do comentário feito no canal Fox News.



Para ele, Obama também deveria falar sobre “a moral e responsabilidade coletiva do governo e das políticas públicas".



O próprio reverendo disse que seu comentário foi "grosseiro". "Peço desculpas por isso, pois não quero causar nenhum dano ou prejudicar sua campanha. Ela representa muitos sonhos de tantos que pagaram tão alto."



Barack Obama já teve outros problemas com reverendos durante sua campanha.



Em maio, o candidato democrata afirmou que estava "profundamente decepcionado" com um sermão do reverendo Michael Pfleger, que apóia sua campanha e que sugeriu que a então adversária de Obama na disputa da indicação democrata, Hillary Clinton, achava que "tinha o direito" de derrotar Obama por ser branca.



Antes, Obama também reprovou os comentários de Jeremiah Wright – o pastor da igreja freqüentada há anos por Obama em Chicago -, que disse em um de seus sermões que os ataques de 11 de setembro de 2001 foram gerados pela suposta política externa belicosa do governo americano.



Na época, Obama afirmou que estes comentários do reverendo que celebrou seu casamento e batizou suas filhas foram "ultrajantes".







Morre Rosa Parks, aos 92 anos


















Morre Rosa Parks, aos 92 anos


Rosa Parks, símbolo da luta anti-racista nos EUA, morre aos 92 anos

Rosa Parks, a costureira negra que, em 1955, se recusou a obedecer a lei de apartheid racial no Alabama, marcando o início da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, morreu aos 92 anos. O advogado de Rosa afirmou que ela morreu dormindo em sua casa, na cidade de Detroit, estado do Michigan.

Rosa se recusou a ceder seu banco em um ônibus a um homem branco, o que levou a um boicote em massa dos negros ao transporte público do estado. O protesto levou ao fim da segregação nos transportes públicos e culminou em 1964, com a Lei dos Direitos Civis, que transformou a segregação racial em um ato fora da lei nos Estados Unidos.


Prisão e multa



Rosa Parks era uma costureira de 42 anos quando entrou para a história americana. No dia 1º de dezembro de 1955 ela estava em um ônibus na cidade de Montgomery, Alabama, quando um homem branco exigiu que ela se retirasse do banco onde estava para ele poder se acomodar.


Rosa se recusou a sair, desafiando as regras que exigiam que pessoas negras se sujeitassem a abrir mão de seus lugares no transporte público para brancas. Com este ato, Rosa foi presa e multada em US$ 14.



A prisão da costureira desencadeou um boicote de 381 dias ao sistema de ônibus, organizado pelo pastor da Igreja Batista, Martin Luther King Jr. Anos mais tarde, Luther King ganharia o Prêmio Nobel da Paz graças à sua luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.



Em 1957, depois de ter perdido o emprego e recebido ameaças de morte, Rosa e seu marido, Raymond, se mudaram para Detroit, onde ela trabalhou como assistente no escritório de um congressista democrata.



"Ela era muito humilde, falava baixinho. Mas por dentro ela tinha uma determinação que era feroz", disse o político John Conyers. "Ela tinha qualidades de uma santa", acrescentou Conyers, para quem Rosa trabalhou como recepcionista de 1965 a 1988.



"A verdadeira razão de eu não ter cedido meu banco no ônibus foi porque senti que tinha o direito de ser tratada como qualquer outro passageiro. Aguentamos aquele tipo de tratamento por muito tempo", disse Rosa em 1992 a respeito de seu ato em 1955.



Em viagem à África do Sul, o reverendo Jesse Jackson, um dos principais defensores dos direitos civis nos Estados Unidos, enalteceu Rosa, lembrando que seu ato aparentemente simples forçou os negros americanos a "se levantarem" pelos seus direitos.



"Ela forçou o resto de nós a nos levantarmos. Foi um esforço consciente de uma lutadora pela liberdade", disse Jackson, durante entrevista coletiva em Johannesburgo.



Ele se referiu a Rosa como uma "mulher de grande coragem, que conscientemente arriscou sua vida e enfrentou a prisão para romper com o sistema do apartheid".



"Rosa Parks era verdadeiramente a mãe do movimento moderno pelos direitos civis", disse Julian Bond, dirigente da maior organização de defesa dos direitos dos negros, a NAACP, da qual ela era membro desde que aquele dia em que desobedeceu a lei de apartheid americana.



No entanto, foram precisos 41 anos para que o governo americano reconhecesse o ato de Rosa e a premiasse com a "Medalha Presidencial pela Liberdade", em 1996. Em 1999 o Congresso americano outorgou a ela a Medalha de Ouro, a mais alta honraria civil.



Com informações da BBC



Wilson Simonal: biografia e documentário













Wilson Simonal: biografia e documentário

Wilson Simonal, biografia e documentário "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei".

Simonal foi o artista brasileiro considerado o "rei do suingue", "rei do patropi"; um dos mais importantes e talentosos cantores da década de 60 e 70.

Wilson Simonal nasceu no dia 25 de fevereiro de 1938, Rio de Janeiro. Começou a carreira cantando música em inglês, ex-cabo do exército, Simonal cantava nos bailes do 8º grupo de Artilharia da Costa. Ganhou visibilidade ao cantar no programa apresentado por Carlos Imperial. Tornou-se amigo de nomes importantes da música brasileira, como: Miele e Ronaldo Bôscoli.

O cantor Simonal tinha o dom de levantar as massas, levar a multidão ao delírio, era dono de um talento, um carisma e um suingue impressionante, indiscutível. Cantou ao lado de figuras renomadas da música brasileira e internacional, a exemplo, Sarah Vaughan e Elis Regina.

No auge do sucesso, início da década de 70, Simonal foi acusado de ser informante do regime militar e de ter mandado dar uma surra em seu contador que o teria roubado. Foi chamado de dedo duro pelo jornal Alternativo Pasquim, e a partir daí todas as portas foram fechadas para Wilson Simonal, seu talendo foi ignorado, sendo condenado pela imprensa e intelectualidade brasileira. Nunca houve provas das acusações feitas a Simonal. Mesmo sendo amigo de pessoas importantes, ninguém saiu em sua defesa. Os anos seguintes a esses episódios, foi para Simonal, anos de isolamento, depressão e alcoolismo. Simonal morreu em julho de 2000, vítima de cirrose.



Claudio Manoel, humorista do 'Casseta e Planeta', ao conhecer a história de Wilson Simonal, decidiu fazer um documentário sobre a vida, a obra e o drama vívido pelo cantor.

Sem conseguir patrocínio, Claudio Manoel se uniu a Micael Langer e Calvito Leal e produziram o Documentário "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei". O documentário é um relato sobre a carreira de Simonal, relembra velhos sucessos, mostra a empatia e carisma que Simonal tinha com o público nos shows, onde levava a multidão ao delírio. Vários críticos, seus filhos e amigos prestaram depoimentos sobre o sucesso, o talento e a polêmica acusação de ter sido um dedo duro, amigo da ditadura militar. O auge do documentário é o depoimento do contador supostamente torturado por agentes da ditadura a mando de Simonal. Um documentário emocionante e imperdível que não tem a menor intenção de julgar ninguém, é apenas uma luz em direção aos dias escuros e crúeis do período da ditadura militar brasileira.

O compositor e cantor Paulo Vanzoline, em entrevista recente, afirma que Simonal era de fato um dedo duro da ditadura militar. E contesta dizendo: "Essa recuperação que estão fazendo do Simonal é falsa. Ele era dedo duro mesmo".



Antes de emitir qualquer opinão, há de se ater ao fato de que a ditadura militar foi um período muito conturbado e ameaçador do cenário brasileiro nos anos 60 e 70, julgar um dos lados é uma tarefa muito difícil, pois o tiroteio de informações ideológicas era algo atordoador. O grande vilão e anti-cristo foi a ideologia carrasca da ditadura militar da época, que teve seu último suspiro no episódio do dia 1º de maio de 1981, frustrado atentado a bomba no Riocentro que tinha a intenção de paralisar a abertura política que se iniciava no Brasil. Hoje, o sobrevivente, o Capitão militar Wilson Dias Machado, que estava no carro que carregava a bomba, tem a patente de Coronel, sendo educador de um colégio militar em Brasilia. Pelo visto, mesmo diante de todas as evidências de culpa, nenhuma punição ou porta foi fechada para ele.



Assista ao Vídeo Promocional do Documentário: "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei". YouTube

"Professor Rogério" de (Socilogia), muito obrigado por descobrir o Max de Castro para o nosso Blog!!!

Max de Castro























BIOGRAFIA




Guitarrista, produtor, compositor e cantor, Max une a modernidade às raízes sólidas da música brasileira. Começou formando uma banda na adolescência com Pedro Mariano e Daniel Carlomagno, disputando e ganhando festivais, depois participando do programa 'Cia da Música' que por dois anos ficou no ar. Trabalhou como arranjador e compositor no disco 'João Marcello Bôscoli e Cia' e 'Pedro Camargo Mariano' e se firmou como produtor musical de artistas como Thalma de Freitas, Klébi, Patrícia Marx e Cláudio Zoli, tendo ainda composto a trilha sonora da peça 'Opus Profundo', dirigido pelo festejado Dionísio Neto.



Durante os anos de 1998 e 1999 integrou o projeto Artistas Reunidos que uniu, no palco do conceituado Supremo Musical, os seis novos artistas Jairzinho Oliveira, Daniel Carlomagno, Luciana Mello, Max de Castro, Pedro Mariano e Wilson Simoninha e convidados como Djavan, Jair Rodrigues, César Camargo Mariano, Claudio Zoli, Netinho de Paula (Negritude Junior), Otto entre outros, lotando todas as segundas-feiras em que se apresentaram. O mesmo ocorreu na temporada na casa noturna Blen Blen Brasil, em São Paulo, resultando na gravação do CD ao vivo 'Projeto Artistas Reunidos', lançado em março de 2000. Os Artistas Reunidos participaram ainda, como representantes do Brasil, do Festival Internacional de Música Popular Benny Moré, um dos mais importantes de Cuba.



Em 2000 lançou 'Samba Raro', pela Trama, produzido, arranjado, tocado e composto por ele. O álbum teve ótima receptividade de público, crítica e amigos músicos – Ed Motta o classifica como 'gênio', Nelson Motta diz que é um dos melhores discos lançados e Lobão o convidou para produzir a faixa 'Decadence avec elegance', parte de seu novo CD. Max de Castro recebeu o prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte - como Revelação em 2000.



2002 é o ano de lançamento de 'Orchestra Klaxon', o disco. Diferente do primeiro CD 'Samba Raro', que foi solitariamente composto, tocado, cantado, produzido e arranjado por Max de Castro, seu segundo disco tem alguns convidados, tanto músicos como letristas. O novo álbum tem a produção, os arranjos e todas as músicas assinados por ele, assim como metade das letras.

As letras - Max estréia parcerias com Erasmo Carlos, Marcelo Yuka, Nelson Motta, Fred Zero Quatro e Seu Jorge. Bernardo Vilhena comparece como co-autor da belíssima "A Vida Como Ela Quer". As letras do próprio Max completam suas canções com maestria, seja falando de amor, de política ou do mundo em geral.



A Orquestra – 'Orchestra Klaxon' - está repleta de músicos convidados que garantem a excelência do álbum e fazem lembrar o quão talentosos são nossos músicos, independente do instrumento, da idade ou do estilo musical. A gravação de "O Nego Do Cabelo Bom" (Max de Castro/Seu Jorge), por exemplo, já nasce antológica. Participam da faixa JT Meireles (sax), Wilson das Neves (bateria), Sergio Barroso (contra baixo) e o Maestro Sergio Carvalho (piano), que despontaram na década de 60. Completam a orquestra, entre outros, Liminha, Drumagick, Daniel Jobim, Fabio Fonseca, Banda Mantiqueira, Otávio de Moraes e a seção de cordas da Orquestra Jazz Sinfônica. Além do próprio Max, que toca piano, clavinete, órgão, guitarra, violão, beats e pro-tools.



2005 vê o lançamento de seu terceiro disco. Intitulado apenas 'Max de Castro', pode ser considerado o mais livre de seus trabalhos. Convidados estelares ainda aparecem, seja em parcerias na composição (Lulu Santos, Nelson Motta), seja em participações nas músicas (Nana Vasconcelos, Trio Mocotó, Bocato), mas a liberdade a que o músico se permite em termos de expansão dos limites de sua própria música talvez seja lembrada como a característica mais marcante deste álbum.





Fonte: site oficial

"Professor Rogério" ( Sociologia) Gentilmente mandou esta letra de música maravilhosa, para o Blog!























O nego do cabelo bom






Muita gente implica com meu pixaim

Mas o que implica é que o cabelo é bom

Quando isso me irrita, vai ter briga,sim

Porque eu não aceito discriminação

Quando eu vou à praia, alguém sempre diz

Seu cabelo é duro e não entra água não

Se é impermeável, isso é problema meu

Na verdade o que é duro é o seu coração





Alisa ele, não

É o que minha nega sempre diz pra mim

Alisa ele, não

Você é o meu nego do cabelo bom

Alisa ele, não

Você que dita a moda em Paris

Não sou vaselina e não vacile, não







Esta música é muito legal. Vamos ouví-la com calma. O Max de Castro é filho do falecido Wilson Simonal, e irmão do Simoninha. Já estive com o Max pessoalmente e penso que você deveria tentar entrar em contato com ele e mostrar o seu blog, pois ele é um dos defensores da igualdade racial,tem a pele clara, mas se considera negro, por causa do Simonal, pai dele.

sábado, 26 de junho de 2010

Marisa Monte - Ensaboa & Quantas lágrimas (part.)

26/06 Independência da Somália.

   















SOMALIA, À ESPERA DE CAMBIOS

Somalia fez-se tristemente famosa pelas fomes e os conflitos entre clãs pela obtenção do poder e que obrigaram à ONU em 1992 a tomar o controle do país. O principal atrativo de Somalia, suas extensissimas praias, fica opacado pela perigosidade que hoje implica aproximar-se a um território em permanente estado de guerra civil.

Situação e Geografia da Somália

Localização Geográfica da Somália

Somalia tem uma extensão de 637.000 quilômetros quadrados, e está situada ao leste do continente, no chamado "Chifre da África". Limita-se pelo norte com Yibuti e o Golfo de Adén, pelo leste com o Oceano Indico, pelo sul com a Quênia e pelo oeste com a Etiôpia.

Ao norte e nordeste existe uma região montanhosa, mas a maior parte do país é um planalto. Para o oeste começa a Cordilheira de Golis, onde ficam as maiores altitudes do país (Surude Ad, 2.408 metros).

Flora e Fauna da Somália

O terreno semi-desértico e as elevadas temperaturas não permitem uma vegetação abundante, e reduzem a fauna a espécies como camelos, ovelhas e cabras.

História da Somália

A costa somalí fez em seu tempo parte da extensa rede árabe de comércio pelo Oceano Índico. A sua prosperidade ficou estragada quando os portugueses descobriram a Rota à Índia através do Cabo de Boa Esperança.

A princípios do século XX, Somalia era partilhada por italianos - que controlavam o sul - e Ingleses, que dominabam o norte. Ambas as partes uniram-se quando Somalia obtive sua independência em 1960. Nove anos depois, um golpe de estado deu o poder a Mohamed Siade Barre, que instaurou um radical sistema socialista, ganhando a amizade de Moscou, embora só até finais dos 70, quando Barre descobriu que a antiga URSS também armava seu vizinho e inimigo, Etiópia.

Contrariamente ao que acontece nos outros países da região, os somalíes pertencem todos à mesma tribo, embora repartidos em diferentes clãs. Esta diferença faz com que a história somalí dos últimos anos fique reduzida à luta dos diferentes claãs por obter mais influência no governo do país.

As lutas internas e a falta de poder obrigaram às forças da ONU a intervir em 1992, embora o ressultado não foi todo o satisfatório que se esperava, retirando-se as tropas em 1994 após ter-se logrado uma precária paz e ter-se instalado um governo interino.

As lutas continúam, segue sem ter um governo renconhecido e, pior, não se enxerga a possível solução em um futuro próximo.

Arte e Cultura da Somália

É difícil expor as manifestações culturais e artísticas de um país que têm-se envolvido, desde há muito tempo, em enfrentamentos bélicos, fomes e extrema pobreza. O que pode ser resgatado, são os restos de algumas cidades com clara influência árabe.

Locais Turísticos da Somália

MOGADISHU

A capital da Somalia foi fundada no século X d.C., e alcançou o seu esplendor no XIII graças a sua posição no comércio através do Oceano Índico com a China e a Pérsia. Antes da guerra, os lugares de interesse incluiam o Hammaweinou a original cidade de Mogadishu, uma das mais belas vistas da costa leste africana.

Para conhecer como vivem os somalies, nada melhor que visitar o Mercado junto à Rodoviária, ou o Mercado de Gado, chamado Suuqa Xoolaha. Os arredores estão cheios de formosas praias, sendo a mais popular a de Gazira. Também existem numerosas e tranquilas calas, mas é preciso ter cuidado com a presença de tiburões nelas.

OUTROS LUGARES DO PAÍS

Em Brava, uma preciosa cidade árabe antiga, é obrigatório visitar os talheres de pele e adquirir sandálias que os artesões elaboram neles.

Merca é outra maravilhosa cidade árabe, a 100 quilômetros ao sul de Mogadishu. A 5 quilômetros da cidade encontra-se a Praia de Sinbusi, limpa, tranquila e de águas transparentes. Pode-se alugar cabanas na mesma praia, e não há perigo de tiburões graças a um banco de areia que impede a aproximidade.

Gastronomia da Somália

Falar em gastronomia na Somalia não deixa de ser um pouco irónico. A dieta normal está composta de arroz, macarrão ou spaguetti com algo de molho. Ocasionalmente encontra-se carne de cabra, ovelha ou camelo. O desjejúm habitual na Somalia é o fígado frito (de ovelha, camelo ou cabra) com pão e cebola.

Bebidas

O chá é consumido abundantemente, em diferentes qualidades. Água só pode ser bebida engarrafada.

Compras na Somália

Os artesões somalíes distinguem-se pelo fino talhado de madeiras e o trabalho em peles, especialmente certos tipos de calçado ligeiro, sem esquecer alguns tecidos de grande colorido.

População e Costumes da Somália

Os artesões somalíes distinguem-se pelo fino talhado de madeiras e o trabalho em peles, especialmente certos tipos de calçado ligeiro, sem esquecer alguns tecidos de grande colorido.

Entretenimento e Festividades na Somália

Entretenimento na Somália

A austeridade das leis muçulmana s e a guerra civil reduzem ao mínimo as possibilidades de entretenimento na Somalia. Suas praias poderiam ser o lugar ideal para praticar esportes náuticos.

Festividades na Somália

A festa nacional da Independencia é o 1 de Julho (Fundação da República). Somalia é regida pelo calendário muçulmano para estabelecer suas festas.

Transportes na Somália

Avião

Vôos entre Nairobi e Mogadishu, sempre e quando não tenha combates na capital somali. Por rações de seguridade, não há vôos interiores.

Barco

No há transporte marítimo estabelecido entre Somalia e outros países.

Por terra

Existe uma rede regular de ônibus entre as principais povoações do sul, mas muito poucos no norte. A maioria viajam de noite para evitar o calor e os ataques aéreos. Dado o estado de guerra, não pode-se dizer quais serviços continúam funcionando.

Fonte: www.rumbo.com.br



sexta-feira, 25 de junho de 2010

25/06 Independência de Moçambique.
















Moçambique

Significados das cores da Bandeira de Moçambique

Verde= representa riqueza do sol.

Preto= O continente Africano.

Amarelo Dourado= A riqueza do subsolo.

Branco= A justiça e luta do povo de Moçambique e sua Paz.

Vermelho=representa a resistência secular ao colonialismo, a luta armada de libertação.


Geografia:

Moçambique encontra-se na costa oriental da África entre a África do sul e a Sul Africa e Tanzânia com uma área de 313,661 milhas quadradas. Moçambique é dividido-se em duas regiões principais no sul a terra é baixo e no norte a terra é alta,separando-as rio Zambezi . Assim, no sul a altitude é em média 200 acima do nível do mar por quase toda a regiao, excepto em Chimoio. No norte as montanhas tem uma altura media de 5000 a 8000 pés de altitude. A rede hidrográfica compreende mais de 65 rios. O clima do país é tropical. Alguns recursos naturais são carvão, titânio, e gás naturaes.

A capital é Haputo, a sul, conhecida antes da indepêndencia como Lourenço, Marques. Moçambique foi, do século XV XVI até 1975 uma colónia portuguesa, conquistando nesta data a independência, após mais de 10 anos de luta armada contra o poder colonial.

Embora a lingua oficial seja o português, a maior parte da população fala pelo menos uma língua africana, por vezes não aprender português.



Dados Gerais:

O nome ofícial do Moçambique é República de Moçambique cuja capital é Maputo, Sendo o seu presidente é Joaquim Alberto Chissano. O sistema político é multipartidária e democrático de república e a capital é Maputo. A moeda nacinal é o metical. Moçambique tem uma população de mais de 19.124.335 de habitantes. A língua nacional é o português e 16 línguas africanas. Os grupos étnicos são 99.66 (Shangaan, Chokwe, Manyika, Sena, Makua, e outros), 0.06 do Europa, .02 é Euro-Africa e .02 % é Indígena. O metad de população practica religiões indígenas, 30% são cristãos e o 20% são muçulmanos. Moçambique exporta camarão, azucar, castana de caju, algodão e citrino. Importa comida, roupa, equipamento para agricultura, e petroleo. De uma maneira geral a população sofre de má nutrição e doenças.



Historia

No século XV mercadores árabes fundaram colónias comerciais em Sofala, Quelimane, Angoche e na ilha de

Moçambique. A Ilha de Moçambique viria a ser visitada pela frota de Vasco de Gama no dia 2 de Março de 1498, vindo os

Portugueses a ocupar e colonizar Sofala no ano 1505. De início, Moçambique era governada como parte constituinte da Índia portuguesa, tornando-se mais tarde numa administração separada. Foi uma colónia dos portugueses até 1951 e a partir daí província ultramarina. A Frelimo- Frente de Libertação de Moçambique constituiu sua fundação no ano 1962 e lançou uma campanha militar em 1964. No dia 25 de Junho de 1975 Moçambique torna-se um país independente. Em 1989 Frelimo abandonou a orientação marxista-leninista; A Renamo continuou ataques a instalações govemamentais e a civis.Concluída desmobilição dos exércitos rivais; cessaram as hostilidades. Joaquim Chissano, o presidente no ano 1986 trabalho com o Frelimo e fisseram nas primeiras reeleitos e eleições multipartidárias. A Renamo em 1994, vencedora no centro e norte do país, o que acentuou a clivagem norte-sul, concordou em cooperear com governo por primeira vez. Até o ano 1995 ficaram manifestações contra a política do governo que eram brutalmente reprimidos pelas forças de segurança.


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