domingo, 30 de maio de 2010

Natalie Okri - Britain's Got Talent - Show 6

O Rappa Pescador de Ilusões ao vivo Altas Horas

Claudinho & Buchecha - Conquista

Kirk Franklin Dance Break

Originais do Samba - Arquivo - Trama/Radiola 20/04/09

Djavan - Samurai

Djavan:Oceano

Ana Carolina e Seu Jorge

Thalita Pertuzzatti - I´ll never love this way again

Cecília Militão" - 05.MaisUmaNoite

2Pac - Changes

Tim Maia - Gostava Tanto de Você

Sugestão: Filme do projeto ConsciênciaNegra pela Internet!!! Você vai adorar.

Filme que você pode assistir para participar do projeto ConscienciaNegra pela Inernet !

Meu nome é Rádio filme que relata a vida de um menino negro portador de necessidades especiais que ama o futebol americano e vai sofrer com atitudes e ações de preconceito. A historia acontece em uma escola. História comovente assim podemos iniciar um bom debate e comentários pela net!!Obrigado.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Last Dance - Donna Summer

On the radio - Donna Summer

Jim Brickman feat. Wayne Brady - Beautiful

Natalie & Nat King Cole - Unforgettable (1992 The Unforgettable Concert )

Nat King Cole - Unforgettable

The Sound of Rio | Elza Soares performs "Formosa"

MV BILL - O BONDE NAO PARA OFICIAL HD

Pena Branca e Xavantinho - Arquivo - Trama/Radiola 18/05/09

Vanessa Jackson De Volta Pra Mim

Paula Lima Só tinha de ser com você

Rosa Maria - California Dreamin' Nossa cantora brasileira!!!

sábado, 22 de maio de 2010

Onde Você Guarda o Seu Racismo? Olhe com muita atenção este vídeo!!

Diana Ross Ain't No Mountain High Enough

Ain't No Mountain High Enough (Live !!!!lINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!

Baby Can I hold you !! Você conhece?? Maravilhoso!!!!

Educação Física e o Preconceito !!! Leia muito legal.

Introdução
    Ao abordarmos o tema “preconceito” dentro da Educação Física Escolar, deparamo-nos com um sério problema que abrange este meio. É extremamente difícil pensar em práticas pedagógicas inclusivas onde, pois o que existe hoje, é meramente excludente e pautado no preconceito em todas as suas formas, seja racial ou por qualquer tipo de diferença.
    Desta forma, acreditamos ser o preconceito o maior problema observado na prática escolar, principalmente na Educação Física, onde grande parte das questões é abordada de forma mais exposta e clara, sobretudo no que diz respeito às questões do corpo. Outro motivo é que, devido o preconceito ser fruto de padrões estabelecidos pela sociedade, o corpo reflete a principal forma de manifestação deste, sendo que, especialmente na escola, muitos destes pensamentos são manifestados em forma de críticas, exclusões e humilhações.
    Neste sentido, pautando-se na diversidade humana e no discurso dominante da universalidade, constituiu-se uma contradição do contexto escolar onde, aqueles que fogem do padrão estabelecido são julgados como inferiores e incapazes. Desta forma, não se respeita às diferenças, mas sim, as julgam e punem aqueles que as possuem.
    Ao observarmos tal prática em um país onde as diferenças raciais são características nacionais, identificamos um problema de difícil resolução, pois estes valores já foram pré-estabelecidos e desta forma, criaram-se os pré-conceitos.
    Segundo Fischmann (1998), “tratar da discriminação religiosa e étnica é tratar da possibilidade da Paz” (p.961). Sendo a escola um sistema social onde os conceitos e pré-conceitos são passados de gerações a gerações, entendemos que ela é co-responsável pela formação de uma nova geração que, finalmente, possa respeitar as diferenças.
Formas mais freqüentes de preconceito na escola
Racismo

    Vivendo em sociedade, os seres humanos devem respeitar-se, uns aos outros. Todos possuem direitos, porém o direito de um cidadão não pode ultrapassar o direito de outro. Dallari (1998) afirma que, os direitos humanos no Brasil passaram a ser discutidos a partir da década de 1970, apesar dos desaparecimentos, das torturas e dos governos militares ainda imperarem naquela época. Desta forma, para que seja assegurada a dignidade da pessoa humana, faz-se necessário refletir sobre a teoria e a prática dos direitos humanos.
    Deste modo, vimos na escola o meio ideal para disseminar esta discussão e para colocá-la em prática, uma vez que é dentro desta instituição que estão estabelecidas as maiores formas de discriminação e preconceitos, principalmente o racial, que é algo muito palpável na sociedade brasileira, em razão desta ter como principal característica a diversidade étnica e racial.
    Segundo Rangel (2006), o racismo fere os direitos humanos, na medida em que discrimina a partir de uma classificação. Como a tendência do ser humano é classificar tudo que existe, atribuições de juízos de valores foram criadas e divididas em diferentes categorias. Assim, em nome destes juízos “nos damos o direito de desprezar ou hostilizar o outro”.
    No que se relaciona a escola, sabe-se que é muito mais difícil um indivíduo negro entrar e/ou permanecer na mesma do que uma pessoa branca ou, quando isto ocorre, este é geralmente submetido a críticas que o inferioriza de alguma forma. Tal prática na escola humilha e exclui aqueles que são submetidos à ela e assim, marginaliza aqueles que não se encaixam nos padrões impostos. Este fato é comumente observado e, na maioria das vezes, aqueles que deveriam intervir, como professores e pedagogos, não sabem como fazê-lo ou, outras vezes são propagadores deste tipo de atitude, o que reforça e estimula o preconceito ao invés de intervir e combatê-lo.
    No âmbito da Educação Física Escolar este tipo de atitude é observado de forma mais freqüente, uma vez que o contato físico, proporcionado pela prática em ambientes externos estimula algumas manifestações que não são tão comuns dentro das salas de aula, pois neste ambiente o corpo é visto de forma livre e exposta do que em outras práticas escolares.
Questões ligadas ao gênero

    Ao falarmos das relações de gênero, ou seja, das diferenças estabelecidas pela sociedade com relação a homens e mulheres, é válido lembrar que tal assunto vem sofrendo uma constante mudança, devido a uma resistência do gênero feminino em ceder às imposições da sociedade que, culturalmente impôs normas de comportamento e de conduta completamente incoerentes e que, desta forma, impediu e atrasou em milhares de anos a independência das mulheres no que se refere a diversos fatores, sejam profissionais, sexuais ou meramente comportamentais.
    Segundo Sousa & Altmann (1999), os sistemas escolares modernos não apenas refletem a ideologia sexual dominante da sociedade, mas produzem ativamente uma cadeia de masculinidades e feminilidades heterossexuais diferenciadas e hierarquicamente ordenadas. Mesmo com essa hierarquização, as construções de gênero não se opõem, ou seja, o feminino não é o oposto nem o complemento do masculino.
    Porém, mesmo com um avanço acerca deste assunto e, com um grande desenvolvimento do gênero feminino em todos os aspectos, existe ainda uma grande discriminação das mulheres no âmbito escolar, principalmente na disciplina Educação Física em que, frequentemente as mulheres são excluídas de diversos esportes que foram estigmatizados como “masculinos”.
    De acordo com Kunz (1993), em estudo sobre a construção histórico-cultural dos estereótipos sexuais, no contexto escolar, a Educação Física constitui o campo onde, por excelência, acentuam-se, de forma hierarquizada, as diferenças entre homens e mulheres. Assim, muitas meninas são impedidas de participar da prática esportiva na escola devido a este tipo de preconceito, sendo, algumas vezes, excluídas pelos colegas de sala e outras vezes pelos próprios professores de Educação Física, que camuflam o seu preconceito em justificativas ignorantes como “os meninos são mais fortes”, “é para evitar que elas se machuquem” ou até mesmo “elas não sabem jogar este esporte”.
    Tais condutas envergonham profissionais de Educação Física que possuem propostas interessantes para intervir neste tipo de aspecto e ainda inculcam o preconceito nestas crianças, pois não só os meninos excluem as meninas como as mesmas se inferiorizam por não acreditarem que são capazes.
    Não pretendemos com este trabalho vitimizar o gênero feminino, pois desta forma estaríamos ‘aprisionando-as pelo poder’, desconsiderando suas possibilidades de resistência e estigmatizando o gênero masculino como ‘vilões’, o que não é uma verdade, já que os meninos também sofrem exclusão no âmbito da Educação Física Escolar, uma vez que alguns esportes são vistos como exclusivamente femininos, como a Ginástica Rítmica, a Dança e outras manifestações esportivas.
    O preconceito relacionado ao gênero atinge ambas as partes, em magnitudes diferentes, porém, de qualquer forma, este se mostra presente. E é no meio escolar e, principalmente nas aulas de Educação Física, que tal diferenciação é vista de um modo mais freqüente e é por isso que o professor deve estar preparado para intervir neste processo, discutindo sobre o tema e modificando a ação dos alunos.
Diferenças corporais

    Outro tipo de preconceito observado na escola diz respeito às diferenças corporais. A sociedade, ao estabelecer padrões que devem ser seguidos e perseguidos, trata aqueles que não se enquadram neste contexto como inferiores, anormais, feios.
    A escola mais uma vez é o principal ambiente em que tais pensamentos, criados pela sociedade, pela mídia e por outras formas de alienação, se propagam. A mídia e os meios de comunicação de massa impõem padrões estéticos a toda uma sociedade, fazendo com que as mulheres sonhem em possuir corpos magros e firmes e homens anseiem por se tornarem fortes. Esta imposição traz sérios problemas àqueles que não se encaixam neste perfil, pois estes serão sempre criticados, subjugados e instigados a se transformarem em algo que não são, que não condiz com sua genética ou com sua personalidade.
    Tais situações na escola são vistas de forma muito freqüente e, mais uma vez, as aulas de Educação Física refletem o meio mais propício para tais manifestações, pois é nesta aula que os corpos estão expostos a este tipo de marginalização e, por isso, à mercê do julgamento público.
Portadores de Necessidades Especiais

    A escola, como instituição social, apresenta em seu interior normas de condutas e comportamentos nos quais estão fundamentadas as diversas práticas pedagógicas. Neste sentido, o comportamento diferente é logo tido como deficiente, incapaz de satisfazer às exigências educacionais. Os chamados “deficientes” são excluídos ou mantidos separados dos “normais” dentro das instituições escolares.
    Diante da luta e resistência dos estigmatizados, frente ao seu estado de desumanização, o próprio sistema social elabora instituições escolares especiais com o intuito de manterem a ordem através de práticas assistencialistas e reprodutivistas que buscam corrigir os erros dos “desviantes”, mantendo-os em um estado de conformismo com a realidade de desigualdade (Brasil, 2003).
    Nesse contexto, os problemas que regem a relação da escola e dos colegas de classe com os portadores de necessidades especiais não se limitam ao preconceito sofrido por eles, o que é algo extremamente visível, mas também ao despreparo dos professores e funcionários da escola para lidar com as diferenças individuais. Por isso, na maioria das vezes, mantém-se o aluno excluído do resto da turma e sem nenhum tipo de atenção especial que colabore para o seu desenvolvimento escolar.
    Essas atitudes são notadas em toda a escola, em todas as aulas e com todos os profissionais envolvidos. Porém, as aulas de Educação Física expõem ainda mais esta marginalização, sendo que os portadores de necessidades especiais, na maioria das vezes, não são estimulados a aprender com os demais e nenhum tipo de atividade diferenciada em que todos possam participar de forma irrestrita é proposta.
    Neste sentido, portadores de necessidades especiais sofrem algum tipo de marginalização em vários aspectos na escola, mas principalmente nas aulas de Educação Física, seja por preconceito na forma de exclusão ou de inferiorização ou até mesmo pela má formação dos professores, que não sabem como incluí-los em suas aulas.
Formas de intervenção
    Nas aulas de Educação Física o professor assume o papel de formador do cidadão, não só pela ótica fisiológica e/ou motora, mas também pelo viés da formação do indivíduo como um todo. Neste sentido, é papel do professor de Educação Física a transmissão do saber elaborado, desvinculado de qualquer valor que vise à reprodução de preconceitos, discriminação e subordinação.
    Ao professor de Educação Física cabe intervir na formação de valores dos indivíduos, colocando em discussão assuntos como preconceito racial, étnico, de gênero, relacionado a parâmetros estéticos ou a qualquer tipo de diferença entre os mesmos. Ou seja, é importante que o professor de Educação Física aborde os assuntos no momento em que eles acontecem para que se cause uma reflexão por parte dos alunos sobre a ocasião ou problema ocorrido.
    A respeito dos portadores de necessidades especiais, cabe ao professor adequar as atividades desenvolvidas nas aulas de Educação Física às deficiências dos alunos, sem, no entanto, inferiorizá-los. O esporte e as práticas pedagógicas nas aulas devem ser vistas como um modo de inclusão social e não de fixação de preconceitos estabelecidos pela sociedade.
    A discussão e abordagem desse tema, nas aulas de Educação Física, devem ser práticas constantes, a fim de formar indivíduos isentos de preconceitos, críticos e conscientes das diferenças que cercam a sociedade. Assim sendo, serão capazes de promover um respeito mútuo.
Conclusão
    Com o referido trabalho, concluímos que o preconceito é algo que está presente em toda a sociedade, inclusive no âmbito escolar, e que se manifesta principalmente nas aulas de Educação Física, pois os indivíduos estão mais expostos a todo o tipo de crítica ou julgamento. Seja por sua etnia, raça, questões estéticas, de gênero ou por qualquer outra diferença que fuja dos padrões impostos pela sociedade, muitos alunos hoje são submetidos a algum tipo de preconceito.
    Tais manifestações geram humilhações que resultam em indivíduos acríticos, tímidos e inseguros e que se sentem inferiorizados pelos outros. As conseqüências desta formação podem ser diversas e devem ser evitadas pelos profissionais da área da Educação.

Vanessa da Mata -- Não me deixe só -- Vídeo oficial

Sandra de Sá E Toni Garrido - Não Vá

Arquivo - Jorge Ben - Trama/Radiola

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dionne Warwick - I'll never love this way again

Paulinho da Viola - Meu Tempo É Hoje - Cápsula da Cultura e biografia completa.



Nascido no dia 12 de novembro de 1942, Paulinho da Viola cresceu em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde desde a infância conviveu com a música. Filho de Benedicto Cesar Faria, violonista do grupo de choro Época de Ouro e funcionário da Justiça Federal, Paulinho acompanhou e presenciou grande parte da carreira musical do pai, incluindo as reuniões realizadas em sua própria casa, onde músicos de grande reconhecimento como Jacob do Bandolim e Pixinguinha costumavam passar o tempo tocando e compondo.

Foi assim, no meio de pessoas ilustres, que Paulinho da Viola aprendeu seus primeiros acordes no violão.

Quando jovem, freqüentou diversos blocos carnavalescos ao visitar sua tia Trindade, no subúrbio do Rio. Tal fato influenciou sua formação como sambista, e mais tarde, Paulinho e seus amigos acabaram criando o bloco Foliões da Rua Anália Franco.

Os foliões foram convidados mais tarde a integrar a escola de samba União de Jacarepaguá, onde Paulinho da Viola apresentou o samba “Pode ser Ilusão”.

Aos 19 anos, Paulinho começa a trabalhar em uma agência bancária, local que firmou seu contato com o poeta Hermínio Bello de Carvalho. Ao avistar Hermínio na agência, não hesitou e puxou assunto, descobrindo já o conhecer vista, quando ambos freqüentavam a casa de Jacob em suas reuniões de choro. O poeta o convida para comparecer em seu apartamento, onde teve seu primeiro contato, através de gravações, com a música de compositores como Elton Medeiros, Cartola, Nelson do Cavaquinho e Zé Ketti.

Da parceria com Hermínio surgiram duas obras, Duvide-o-dó e Valsa da Solidão, a primeira gravada por Isaurinha Garcia e a outra por Elizete Cardoso.

Através de Hermínio, Paulinho da Viola passa a freqüentar o restaurante do sambista Cartola e de sua mulher, o Zicartola. Lá Paulinho passa a se apresentar, tocando músicas suas e de outros compositores. Neste momento, Paulinho da Viola começa a encarar a música com âmbito profissional.

Com Zé Ketti, Oscar Bigode, Anescar do Salgueiro, Nelson Sargento, Elton Medeiros e Jair do Cavaquinho, Paulinho da Viola forma o grupo A Voz do Morro, e em 1965, o diretor musical da Musidisc, Luís Bittencourt, grava o primeiro disco do grupo: Roda de Samba. No mesmo ano, devido ao sucesso, o grupo gravou Roda de Samba volume 2, e no ano seguinte Conjunto A Voz do Morro – Os Sambistas.

Na ala dos compositores da Portela, cantou o samba “Recado”, música que o integrou definitivamente ao conjunto. Em 1966, apresentou o samba enredo “Memórias de um Sargento de Milícias”, que garantiu a nota máxima dos jurados, e a vitória da escola naquele ano.

Neste meio tempo, gravou também o musical Rosa de Ouro, que rendeu 2 discos e lançou Clementina de Jesus no cenário musical.

Pela gravadora RGE, lançou o disco Na Madrugada, em parceria com Elton Medeiros, em 1966. No mesmo ano ficou em terceiro lugar no festival de música brasileira da TV Record com a música “Canção para Maria”.

Em 1968 lança seu primeiro disco solo, pela gravadora Odeon, e em 1969 vence o festival da TV Record com “Sinal Fechado”. Ganha primeiro lugar na Feira de MPB da TV Tupi com a música “Nada de Novo”, e na mesma época lança “Foi um Rio Que Passou em Minha Vida”, obra de grande repercussão em sua carreira.

Após a gravação do disco Prisma Luminoso, Paulinho da Viola, já consagrado como músico-compositor, dá um tempo às gravações. Surge na época um novo mercado musical, o Rock Brasileiro, onde as gravadoras começaram a investir seu capital, e ainda, uma vertente do samba, o Pagode, que começou a ganhar cada vez mais espaço nas rádios. Paulinho, desmotivado a se moldar à nova tendência, acaba reduzindo o ritmo de suas gravações.

Tal atitude contribuiu para que os discos posteriores pudessem ser ainda mais bem trabalhados. Em 1989, com o lançamento do disco Eu Canto Samba, ganhou quatro troféus do prêmio Sharp.

Em 1996, grava Bebadosamba, um dos discos mais aclamados de sua carreira, sendo recordista do prêmio Sharp em 1997. Devido ao sucesso, gravou mais dois discos ao vivo: Bebadachama e Sinal aberto, o último em parceria com Toquinho.

Em 2003, lançou o CD Meu Tempo é Hoje, que inclusive rendeu um documentário com o mesmo nome, sob direção de Izabel Jaguaribe.





Publicado em: agosto 04, 2009

Milton Nascimento - Arquivo - Trama/Radiola

sábado, 15 de maio de 2010

Classe Média Negra!!! Leia, você vai adorar!!!!

Inúmeras vezes vemos a questão da cultura negra, e com ela a do preconceito, ser discutida no Brasil por artistas e intelectuais. Raramente se houve a questão ser discutida por pessoas de outros meios. Alguém de vocês conhece um alto executivo negro? Alguém já ouviu falar da reação dos europeus quando um negro entra em um restaurante de alto nível ou em um teatro. E a dos americanos? 


Mundo
Para falar sobre isto convidamos Marcos Moreira, executivo, brasileiro, bem sucedido, pouco mais de 40 anos, Diretor de Business do Banco Fiat, empresa pertencente ao Grupo Fiat, com sede na Itália. De suas mãos saem muitas das grandes decisões envolvendo o nome do banco. Marcos é negro, veio de família pobre, realidade igual à de tantos outros brasileiros, e circula por um mundo quase sempre reservado aos brancos. O alto posto que ocupa e que o torna um dos principais representantes da empresa no Brasil e no mundo, além de lhe proporcionar uma visão privilegiada da questão racial, ainda o credencia a falar sobre formas de vencer o preconceito. Seu depoimento é uma injeção de ânimo e um exemplo de que é possível conquistar coisas, vencendo o preconceito.



Leia o depoimento



"De formação contábil e administrativa, comecei na empresa como office boy, com 14 anos de idade. Sem dinheiro para cursos, aprendi datilografia e cálculos nos horários de almoço. Aos 18 anos já ocupava a função de encarregado da tesouraria. A pouca idade me obrigava a comportar-me com uma maturidade que ainda não tinha no campo pessoal. Depois disto, assumi a área de contabilidade da empresa e, aos 23 anos de idade, o cargo de Gerente Administrativo, quando também me casei. Em uma época na qual idade era sinônimo de experiência, eu era jovem e negro. A empresa ainda não era do tamanho que é hoje, as pessoas se conheciam, o que tornou muito mais fácil o aparecimento de minha competência. Depois veio a Gerência de Produtos e então a Gerência de Planejamento e Marketing, quando ingressei de vez na área comercial. Em 1995, assumi a Diretoria Comercial do Banco e, no ano de 2001, uma diretoria chamada Diretoria de Business, que é um nível superior às outras diretorias e acima da qual está apenas a superintendência da empresa. 



Minha primeira lição de vida, no campo profissional, foi aos 13 anos de idade, quando trabalhava como Embalador numa fábrica de roupas. A função imediatamente superior à minha era a de Separador de Pedidos. Eu era o melhor embalador da fábrica, fazia malabarismo com as caixas de papelão, como o pizzaiollo que roda as pizzas. Nesta época entrou, na mesma função que eu, outro rapaz, chamado Cícero (a lição foi tão boa que nunca esqueci o nome deste rapaz). Ele embalava as roupas com menos arte, mas com a mesma competência que eu e, quando não tinha nada para embalar, corria para fazer separação de pedidos. Não demorou muito, ele foi promovido a Separador de Pedidos. Nunca mais esqueci a lição. Também eu era capaz de separar pedidos, mas não atentei para a oportunidade que tinha diante dos meus olhos. A partir daquele dia prometi para mim mesmo que estaria atento à todas as oportunidades que surgissem. Uso esta máxima até hoje, em minha carreira.


Sala de aula!!! Amigos professores vamos mudar essa realidade?!


O preconceito na sala de aula

Ricardo Fasanello
Racismo na escola: pesquisa mostra abusos das próprias professoras

Durante oito meses, a professora Eliane Cavalleiro investigou o preconceito racial na rede pública de ensino. Passou suas manhãs em uma pré-escola municipal, de um bairro classe média de São Paulo, observando o relacionamento dos professores e crianças brancas com os alunos negros. Eliane anotou frases, presenciou diálogos e entrevistou famílias. As conclusões desse trabalho fazem parte de sua tese de mestrado "Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil" e são um soco no estômago. Aprovado com louvor pela banca de docentes da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, o trabalho revela que as professoras tratam com enorme diferença os alunos negros. Segundo o texto, elas são mais impacientes com eles, menos carinhosas e, em casos extremos testemunhados pela pesquisadora, chegam a humilhar as crianças negras com expressões impensáveis, ainda mais para quem é responsável por educar. "Filhotes de São Benedito", "negrinho safado", "cão em forma de gente" foram algumas das expressões usadas pelas professoras da escola em sua presença.

De acordo com as observações de Eliane, a postura adotada pelas educadoras também anula eventuais manifestações de carinho por parte dos alunos negros. Ela constatou que, muitas vezes, partiam das próprias professoras a galhofa e o deboche sobre a cor da pele dos estudantes. Um dos exemplos é inacreditável. Durante a aula de artes, uma menina negra de 7 anos disse que gostaria de se parecer com a apresentadora Angélica. "Desde aquele dia, quando queria falar com a garota, a professora dizia: 'Ô Angélica, olha pra cá', e, ao constatar que a menina atendia ao chamado, caía na gargalhada", conta Eliane. "A professora não se acanhava com a minha presença, mesmo sabendo o teor da pesquisa", diz.
Numa observação minuciosa, a pesquisadora chegou a contabilizar a troca de afagos entre as professoras e os alunos: em um dia normal, as educadoras beijam três vezes mais crianças brancas do que negras. O mais curioso é que a própria Eliane foi discriminada enquanto reunia dados para sua tese. Quando chegou à escola, deixou bem clara sua intenção de não participar de qualquer atividade. Ela ficaria apenas observando o que acontecia em sala de aula. No entanto, a maioria das professoras brancas mandava Eliane, negra, servir lanche, fazer cartazes e até limpar o chão depois da bagunça de algum aluno. "A situação é assustadora. Nem mesmo eu imaginava quanto os professores ainda são despreparados para lidar com a diversidade étnica na sala de aula e na sociedade", afirma a pesquisadora.

O sistema de cotas americano!! Muito Bom !! Maneira de reparação a toda comunidade negra brasileira .



Até o começo dos anos 60, a discriminação racial nos Estados Unidos era pesada e amparada na legislação. Os negros eram proibidos de morar em determinados bairros, estudar em escolas de maioria branca e até fazer compras em certos armazéns. Uma cena comum era ver espalhadas em terminais rodoviários e ferroviários placas que indicavam as salas de espera, os banheiros e as pensões "for colored people" (para pessoas de cor). Nos ônibus e trens, assentos eram reservados no fundo dos coletivos para passageiros negros, mesmo que houvesse lugares vazios nos bancos da frente.
A partir dessa época, o governo americano, pressionado por demonstrações crescentes de insatisfação na comunidade negra, foi levado a alterar as leis sobre a questão racial. Um dos resultados desse processo foi o estabelecimento de um sistema de cotas. Nas universidades e na administração pública, um porcentual das vagas foi reservado aos negros. O sistema funciona até hoje e a cota varia de Estado para Estado, conforme a densidade de negros na população. Na média nacional, os negros representam 12% dos habitantes. O setor privado recebe incentivos fiscais quando contrata negros em vez de brancos. A implantação das chamadas "políticas afirmativas" melhorou a qualidade de vida dos negros americanos. Graças a ela, um em cada três negros vive hoje com padrão anteriormente exclusivo dos brancos.
Atualmente, a manutenção das cotas é um dos acirrados debates da sociedade americana. Principalmente entre os brancos. O argumento mais comum contra as cotas é que o sistema seria também racista, já que supõe que os negros sejam estruturalmente menos capacitados do que os brancos, e portanto precisam ter suas vagas asseguradas na faculdade ou no emprego público. A verdade é que foi um recurso para combater a discriminação. E funcionou.

Classe Média Negra!!! Leia, você vai adorar!!!!

Claudio Rossi
A Biashara Escola de Idiomas,
de São Paulo: 
professores e
alunos negros










O crescimento da classe média negra fez surgir um novo filão no mercado. Há quatro anos, a empresária Vilma Warner montou em São Paulo a Biashara Escola de Idiomas, voltada para alunos negros. "Aceitamos alunos brancos, mas 90% são negros", diz Vilma. Além de inglês, espanhol, francês, português para estrangeiros, oferece cursos de línguas africanas como swahili e ioruba. A agência de casamentos Twins Souls, também de São Paulo, é outra que se especializou. De seu cadastro com mais de 350 pessoas, a esmagadora maioria é de negros. "Atendemos um público selecionadíssimo", garante a proprietária, Maria Regina Carvalho. Para fazer parte do cadastro o interessado tem de desembolsar 750 reais. Em oito meses, a agência já viabilizou 32 namoros. No cadastro, há setenta estrangeiros brancos à procura de brasileiras negras.

Claudio Rossi
Turma de solteiros reunidos
pela 
agência de casamento
Twins Souls: 
90% de clientela
formada por negros


Os negros ganham a metade
 Outra novidade vem da indústria da beleza. Durante anos, as mulheres de pele negra tiveram de se submeter a um papel desagradável: usar produtos e cosméticos feitos para mulheres de tez escandinava. De um tempo para cá, surgiram produtos da chamada linha étnica (veja quadro). Esse mercado em expansão continua com um potencial tremendo. Para ficar em dois exemplos, na pesquisa sobre oferta de itens de consumo para a raça, 36% ainda reclamavam a falta de sabonetes e 16% de cremes para corpo e rosto.
O problema racial no Brasil está longe de ser resolvido. Estima-se que os negros ocupem apenas 1% dos postos estratégicos do mercado de trabalho, quando representam quase metade da população. Outro estudo do Ipea mostra que, entre dois profissionais igualmente preparados, o branco tem 30% mais chance de conseguir uma ocupação do que o negro. Há duas razões para a diferença porcentual, aponta o estudo: o preconceito e o histórico familiar. O branco candidato ao emprego em geral vem de uma família estabilizada socialmente e o negro deu o grande salto. Para quem já está no mercado, a situação não é diferente. Na hora de receber o contracheque, negros e brancos estão em descompasso. De acordo com dados da Fundação Seade, de São Paulo, o salário médio de um branco na capital paulista é de 760 reais. Na mesma função, um negro ganha menos da metade: cerca de 350 reais. "O negro tem de ser dez vezes melhor do que o branco para ter acesso a uma educação que permita a ele competir e ultrapassar quem sempre esteve em vantagem", diz o cientista político Sérgio Abranches.
As estatísticas sobre o espaço social e econômico dos negros na sociedade brasileira devem ser encaradas com cuidado. A maioria dos estudos oficiais ignora a cor da pele dos cidadãos, o que dificulta as análises. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística pede às pessoas que digam, elas próprias, qual é o tom de sua pele. As respostas são inacreditáveis. Tem-se um espectro de cores que vai desde um impreciso "café-com-leite" até um incompreensível "pardo bebê". Em 1995, o Instituto Datafolha perguntou a um grupo de pessoas qual a cor de sua pele. Surgiram mais de 100 respostas diferentes. Há uma razão técnica para que a cor não seja definida pelo pesquisador. Como não existe um conceito biológico e catalogável de raças, a mudança no critério poderia ser  e tudo indica que seria  tão subjetiva quanto o atual sistema, dando espaço até mesmo para o preconceito do pesquisador. "Mas é necessário fazê-la, pois muitas vezes aponta para outras características, como escolaridade e renda", afirma o demógrafo Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE.
A deficiência estatística para contabilizar a etnia esconde o tamanho do preconceito. O Conselho Federal de Medicina, por exemplo, orgulha-se de não saber quantos são os médicos negros. A Ordem dos Advogados do Brasil também não tem idéia do rol de negros em seus quadros. Nem o Sindicato dos Professores de São Paulo nem tampouco o Conselho Federal dos Engenheiros têm essa informação. O argumento é que a raça não importa no desempenho da profissão. Até aí, perfeito. Mas como não se sabe exatamente quantos são os negros, pardos, morenos, mulatos, e afins e nem onde eles estão, ninguém fica sabendo também como eles estão se saindo no mercado de trabalho. Nos anos 40, o sociólogo Oracy Nogueira decifrou a charada: no Brasil, o preconceito é de cor da pele, enquanto para os americanos é de origem. Portanto, o sujeito que se diz "café-com-leite" no Brasil pode até ser considerado "quase branco". Já nos Estados Unidos, ele é negro porque invariavelmente tem ascendência negra.
Essa clara definição da raça fez dos Estados Unidos um espelho de organização sócio-econômica para os negros brasileiros. Sem dúvida, é ali que se encontra o maior mercado segmentado para negros do planeta. De roupas e cosméticos a canais de TV, há de tudo para o público negro. Uma conquista duríssima que levou anos para se firmar. As chamadas "políticas afirmativas", o sistema de cotas nas universidades e na administração pública, fizeram com que a classe média negra americana dobrasse nos últimos vinte anos. No entanto, o resultado foi diferente do esperado. A sociedade dividiu-se e a disputa racial adquiriu alguns aspectos inéditos. Sob a pecha de ser paternalistas e injustas, argumentos usados pelos brancos, as cotas dão motivo a embates intermináveis. Um branco sempre pode alegar ter perdido um bom emprego não porque o negro com quem disputou a vaga era mais capacitado, mas porque a lei o favoreceu.
"Morte à princesa Isabel"  Os estudiosos do sistema de cotas se dividem. Há defensores ferrenhos, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil (veja quadro). Outros vêem a adoção do sistema com preocupação. A sociedade americana vive um clima de disputa racial num ambiente em que as leis garantem vagas em número proporcional ao contingente de negros no total da população: 12%. O que aconteceria se o modelo fosse importado para o Brasil, onde negros e pardos somam 45% da população? De acordo com o professor Anthony Marx, da Universidade Columbia, que lançou recentemente um livro sobre o assunto, Construindo uma Raça e uma Nação  Uma Comparação entre Estados Unidos, África do Sul e Brasil, ainda inédito no país, o sistema não iria funcionar. Ele afirma que a segregação racial no Brasil não é explícita simplesmente porque não há como identificar raças pela aparência física. Não há um negro negro nem um branco branco. Por essa razão, reservar cotas para uma raça específica e definida é quase uma utopia. Ainda assim, chovem propostas de reserva de mercado para negros. Há algumas semanas, o Tribunal de Justiça de São Paulo aprovou uma medida que obriga a participação de 25% de atores e modelos negros em todas as propagandas oficiais do governo estadual.
Claudio Pinheiro
O plástico Pereira:
mais de 800 clientes,
na maioria mulheres
brancas,
como Vera Ramos

Até agora, tem sido confortável para os brancos festejar o sucesso dos negros já estabilizados na profissão. Mas uma coisa é aplaudir quando o número de negros bem-sucedidos é pequeno. Outra é continuar o aplauso no momento em que um contingente expressivo de negros bem preparados começar a tomar postos de trabalho de altos salários da fatia mais clara da população. A gerente financeira da Mitsubishi, Conceição Vianna, de 45 anos, sabe do que se trata. Logo que se formou, foi disputar uma vaga de contadora com um colega, homem e branco. Ficou com o emprego, mas guarda na memória um comentário que preferiria ter esquecido. "Quando ele soube do resultado, virou-se para mim e disse que, se pudesse, entraria numa máquina do tempo e mataria a princesa Isabel", lembra Conceição. É nessa hora que o preconceito aflora em sua medida extrema. "Aqui se diz que o discriminado é o pobre. Mentira. Nos pequenos detalhes, vemos que quem é mesmo discriminado é o negro", afirma Sueli Carneiro, do Geledés 
 Instituto da Mulher Negra, de São Paulo. 

Classe Média Negra!!! Leia, você vai adorar!!!!

A classe média negra

De cada seis negros que se mexem na pirâmide
social brasileira, cinco estão melhorando de vida
Daniela Pinheiro
 
advogada Vera Lucia,
de Brasília: economia investida 
na construção de uma casa 
para a família na praia
. 

Marques, da TAM: 
nos anos 70, não havia um
único piloto comercial negro. 
Hoje, são vinte.

Adão, primeiro médico negro !

 
cirurgião plástico mineiro Odo Adão tem 63 anos, é bem-sucedido (cobra de 6.000 a 8.000 reais por operação) e negro. Quando compara os desafios que enfrentou para chegar aonde chegou ao que está acontecendo com os negros hoje em dia, Adão identifica um avanço notável: "Não dá para dizer que o negro viva um momento espetacular atualmente, porque o preconceito existe e a sociedade terá de avançar muito até corrigir isso. O que percebo, no entanto, é que algo de novo está acontecendo. As portas começam a se abrir com menor resistência para aqueles que são competentes. E isso é uma vitória", afirma.
Diretor do Hospital do Câncer de Uberaba e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, amigo de Ivo Pitanguy, Adão foi o primeiro aluno negro na história da escola onde se formou, a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Também foi um dos primeiros negros brasileiros a fazer especialização em cancerologia no exterior (Houston, Estados Unidos). O fato de ser uma exceção em cada etapa de sua vida é motivo de orgulho pessoal. Seu pai trabalhava como operário na construção de ferrovias pelo interior do país e sua mãe era dona de casa. Em sua trajetória, Adão enfrentou toda sorte de preconceito. Numa ocasião, um funcionário da alfândega tentou impedi-lo de viajar para a Europa. "Ele ficava me perguntando como eu tinha conseguido comprar o bilhete aéreo", lembra Adão. "Hoje em dia, sinto que isso diminuiu sensivelmente. Afinal, com o aumento do número de profissionais negros bem-sucedidos em várias áreas, aumentou também o número de negros que viajam para o exteri Diretor do Hospital do Câncer de Uberaba e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, amigo de Ivo Pitanguy, Adão foi o primeiro aluno negro na história da escola onde se formou, a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Também foi um dos primeiros negros brasileiros a fazer especialização em cancerologia no exterior (Houston, Estados Unidos). O fato de ser uma exceção em cada etapa de sua vida é motivo de orgulho pessoal. Seu pai trabalhava como operário na construção de ferrovias pelo interior do país e sua mãe era dona de casa. Em sua trajetória, Adão enfrentou toda sorte de preconceito. Numa ocasião, um funcionário da alfândega tentou impedi-lo de viajar para a Europa. "Ele ficava me perguntando como eu tinha conseguido comprar o bilhete aéreo", lembra Adão. "Hoje em dia, sinto que isso diminuiu sensivelmente. Afinal, com o aumento do número de profissionais negros bem-sucedidos em várias áreas, aumentou também o número de negros que viajam para o exterior."

domingo, 9 de maio de 2010

Consciência Negra

"Ao mestre com carinho" lindo!!!








Por Cristiana Gomes

Este grande ator americano nasceu em 20/02/1927 na Flórida. Antes de se tornar ator de sucesso, sofreu com a pobreza e com o preconceito racial, chegou até mesmo a dormir em terminais de ônibus.



Em 1950 fez seu primeiro filme O Ódio é Cego, neste longa ele interpreta um médico negro que trata de pacientes racistas brancos.



Em 1963, ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação em Uma Voz nas Sombras e com isso se tornou o primeiro negro da história a ganhar o Oscar nesta categoria.



Além do Oscar recebeu inúmeras indicações para vários outros prêmios: Globo de Ouro,



Prêmio Cecil B. DeMille, BAFTA, Urso de Prata.



Sidney Poitier também atuou em peças da Broadway. Sua primeira peça foi Lysistrata e sua atuação recebeu elogios da crítica.



Alguns de seus Filmes



- Os Deserdados

- Sangue Sobre a Terra

- Tormentos d’Alma

- Uma vida em suspense

- Ao mestre com carinho

- Adivinhe quem vem para jantar

- Um homem para Ivy (como roteirista)

- Noites sem fim

- Aconteceu num sábado (como diretor)

- Aconteceu outra vez (como diretor)

- Atirando para Matar

- Ao mestre com carinho 2

- O Chacal



Além dos filmes para o cinema, também fez filmes para TV como:



- Rumo à liberdade (roteirista)

- Caçada Brutal (roteirista)



Um de seus filmes mais conhecidos é Adivinhe quem vem para Jantar de 1967.O enredo fala de um casal que precisa reavaliar seus conceitos quando sua filha se envolve com um homem negro e bem mais velho que ela. E é justamente ele (Sidney Poitier) que vai jantar na casa da namorada para conhecer a família da moça.



Curisiosidades



* Em 2002 recebeu o Oscar Honorário da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pelo conjunto de sua obra

* Tem 6 filhos resultado de 2 casamentos

* É fluente em russo

* Possui uma estrela na calçada da fama

* Foi apresentador de várias categorias do Oscar.

* Além do cinema, ele também se dedicou aos movimentos pela defesa dos direitos civis



Sidney Poitier, apesar de estar afastado das telas, é um dos mais queridos atores de Hollywood e vai deixar sua marca na história do cinema como um dos atores mais dignos e inteligentes que já existiu.

Racismo é burrice! Sugestão: Camilo 3C ( José Félix)

sábado, 8 de maio de 2010

A MAIS BELA DE TODAS AS COISAS - MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

" Madre Teresa " Aprenda com ela .






Dia das Mães !!!! 09-05-2010

Mãe....

Mãe carinhosa, mãe dengosa
Mãe amiga, mãe irmã
Mãe sem ter gerado é a mãe de coração

Mãe solidão,
Mãe de muitos, mãe de poucos
Mãe de todos nós, Mãe das mães
Mãe dos filhos
Mãe-pai: duas vezes mãe

Mãe lutadora e companheira
Mãe educadora, mãe mestra
Mãe analfabeta, sábia mãe
Mãe dos simples e dos pobres
Mãe dos que nada têm e dos que tudo têm
Mãe do silêncio, mãe comunicação

Mãe dos doentes e dos sãos
Mães dos que plantam e dos que colhem
Mãe de quem nada fez e de quem compra feito

Mãe de quem magoou e de quem perdoou
Mãe rica, mãe pobre
Mãe dos que já foram, mãe dos que ficaram
Mãe dos guerreiros e dos guerreados

Mãe que sorri, mãe que chora
Mãe que abraça e afaga
Mãe presente, mãe ausente
Mãe do sagrado, mãe da luz
Mãe de Jesus e mãe nossa
.

Mãe, simplesmente mãe

terça-feira, 4 de maio de 2010

"Poeta Cruz e Sousa Negro Brasileiro"


Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Divulgação/ABL
O poeta Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa era Filho de Guilherme da Cruz, mestre pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, lavadeira, ambos negros e escravos, alforriados por seu senhor, o coronel Guilherme Xavier de Sousa. Do coronel, o menino João recebeu o último sobrenome e a proteção, tendo vivido em sua casa como filho de criação.

Estudou no Ateneu Provincial Catarinense, de 1871 a 1875, onde aprendeu francês, inglês, latim, grego, matemática e ciências naturais. Aos oito anos, já recitava versos seus, em homenagem a seu protetor.

Em 1881, fundou com Virgílio Várzea e Santos Lostada, o jornal Colombo, no qual proclamavam adesão à Escola Nova (o Parnasianismo). Nesse mesmo ano, viajou pelo Brasil na Companhia Dramática Julieta dos Santos, na função de ponto. Também realizou conferências abolicionistas em várias capitais. 

Em 1884, foi nomeado pelo presidente da província de Santa Catarina, Dr. Francisco Luís da Gama Rosa, Promotor de Laguna, função que não pode assumir, pois a nomeação fora impugnada pelos políticos locais. Publicou "Tropos e Fantasias", em colaboração com Virgílio Várzea. 
Partiu para o Rio de Janeiro, em 1888, onde só ficou por oito meses, por não conseguir um trabalho que o sustentasse, mas conheceu Nestor Vítor, que seria seu grande amigo e divulgador de sua obra.

Dois anos mais tarde, voltou para o Rio de Janeiro e passou a colaborar com as revistas "Ilustrada" e "Novidades". No ano seguinte começou a publicar nos jornais: "Folha Popular" e "O Tempo", manifestos simbolistas. Fez parte do grupo "Novos", denominação dos "decadentes" ou simbolistas.

Publicou, em 1893, "Missal" (poemas em prosa) e "Broqueis" (poemas). Com essas obras, consagrou-se como o fundador do Simbolismo brasileiro, por combinar o parnasianismo, o pessimismo, o materialismo à musicalidade simbolista, sob as influências de Baudelaire e Antero de Quental, de quem foi grande leitor.

Casou-se, neste mesmo ano, com Gavita Rosa Gonçalves, com quem teve quatro filhos. Foi nomeado praticante e, posteriormente, arquivista da Central do Brasil. Em 1894, foi diagnosticada a tuberculose que o levou para Sítio (MG), na esperança de uma melhora que não aconteceu. Postumamente, foram lançados seus livros "Evocações" (1898), "Faróis" (1900) e "Últimos Sonetos" (1905), em edições organizadas por Nestor Vítor.